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[LIVRO] Os últimos anos de Michael Jackson.

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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 12:51

[LIVRO] Os últimos anos de Michael Jackson. Capaic


Última edição por Dany MJ em Qua 31 Mar 2010 - 10:23, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 15:51

AGRADECIMENTOS

Pierre Turgeon: pela inspiração e incrível insight. Por ser um bri¬lhante estrategista e um dos editores mais profissionais com quem já trabalhei. Merci, Pierre!

François Turgeon: por seu apoio inabalável, visão artística, talento fantástico e por ser um excelente amigo. Este livro não seria o mesmo sem o apoio de seu incrível cão husky siberiano, Emo.

Anthony Ziccardi: quando ficamos pela primeira vez frente a frente, não sabíamos realmente onde isso tudo iria acabar. Sua determinação e dedicação nunca serão esquecidas.

Max Wallace: por "lustrar e deixar piscando", e por tornar isto real.
Você é um dos melhores da indústria. Um brinde por muitos mais best-sellers do New York Times que, tenho certeza, representam seu destino.

Nachammai Raman, Dwayne Lawrence, e Tim Niedermann: vocês são legais demais de se trabalhar. Parabéns pelo excelente trabalho de edição.

Isabelle Dubé: sem sua contribuição e visão, nada disso seria o mesmo. Você é a mais inteligente e talentosa editora com quem já trabalhei.

Gratia Ionescu: pessoa meticulosa, educada e de nível internacional. É sempre um prazer trabalhar com você.

Jarred Weisfeld: o mais carismático agente literário do mundo. Cada dia em que tenho trabalhado com você é uma benção. Um brinde por muitos mais anos juntos.

Naah Levy ( Editor Sênior da In Touch): você teve a visão e a coragem de publicar minha história quando eu declarei que Michael Jackson tinha seis meses de vida. Fui criticado pelo mundo inteiro por divulgar isso. Você compreendeu o lado positivo do que eu fazia e teve a visão de apoiar e publicar a iniciativa.

George Thwaites (London Daily Mail): você é o melhor. Eu conheço a anos. e você é a pessoa mais confiável que já conheci. Obrigado.

Dawn Olsen: Você é a pessoa mais gentil e delicada que já conheci

Page Six: sempre um prazer. Obrigado por seu apoio inabalável.

Marrie Joelle Parent: um grande mereci. Je suis un fan.

A todas as pessoas que tiveram coragem de falar oficialmente. E um grande obrigado para pessoas próximas de Michael que conversaram comigo de maneira reservada. Garanti o anonimato de todos porque tinham assindo contrato de confidencialidade. Voces todos são extremamente corajosos. Não sei como posso agradecer o bastante. Sem vocês não haveria livro.

Ao cabeleleiro de Los Angeles que me treinou: eu não acreditava que pudesse algum dia passar por estilista de cabelos disfarçados. Você me fez acreditar. E certamente, merece pleno crédito por me fazer conseguir.

A equipe inteira da Transit Publishing: sempre que visito o escritório, vou embora com um sorriso. Vocês todos são um raio de luz.

A minha preciosa filha Clover Sky: quando você tinha um ano e três meses, eu costumava colocar Michael Jackson cantando Bad a todo volume no estéreo do carro, e você dançava na calçada. Com um ano e seis meses, você costumava dizer, " Papai, eu adoro Michael Jackson, mas a voz dele parece de manina". Obrigado por toda alegria que você me trouxe desdo o dia em que veio a esse mundo.
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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 15:53

Uma pagina reservada apenas para esse dizer:



Aos fãs de Michael que sempre ficaram com ele, apesar de tudo, e aos três filhos, para quem ele era o mais orgulhoso e dedicado dos pais.


Descanse em paz, Michael.
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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 16:04

PALAVRAS DO PRÓPRIO MICHAEL JACKSON



"Se você entrar nesse mundo sabendo que é amado, e deixar esse mundo sabendo o mesmo, então, tudo que acontecer no meio pode ser enfrentado."



" Num mundo cheio de ódio, ainda devemos nos atrever a ter esperança. Num mundo cheio de raiva, ainda devemos nos atrever a reconfortar. Num mundo cheio de desespero, ainda devemos nos atrever a sonhar. Num mundo cheio de desconfiança, ainda devemos nos atrever a acreditar."



" Eu desperto do sonho e digo, ' oh, coloquei isso no papel'. A coisa toda é estranha. Você escuta as palavras, está tudo lá, direto, na sua cara."
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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 16:25

INTRODUÇÃO



Quando revelei em meu blog sobre celebridades, o Ianundercover.com, pouco antes do Natal de 2008, que Michael Jackson tinha a vida em risco, isso provocou furor na mídia internacional. Publicações que iam da US Weekly ao Washington Post, do U.S. News & World Report ao Rolling Stone noticiaram minha exclusiva, juntamente com milhares de outros jornais, estações de TV e revistas pelo mundo, inclusive onze sucursais apenas na China.
Em 24 de dezembro, a revista In Touch Magazine citou-me, dizendo que Jackson tinha "seis meses de vida". Nesse dia, o porta-voz oficial de Jackson, DI. Tohme Tohme, chamou minha reportagem de "com¬pleta invenção." O cantor, ele assegurou à mídia, gozava de "ótima saúde". A maior parte dos meios de comunicação aceitou a palavra dele sobre isso, e o furor parou abruptamente.
Seis meses e um dia depois, Jackson estava morto.
Meu envolvimento na história de Michael Jackson começou, na verdade, quatro anos antes, em 13 de junho de 2005. Quando uma notícia de última hora apareceu na CNN anunciando que o júri che¬gara a um veredicto no julgamento de abuso infantil de Jackson, eu soube que estava prestes a ser feita a história legal americana. Enfim, seria feita a justiça, eu me lembro de ter pensado. Não se repetiria a caricatura do julgamento de O.J. Simpson em que um grupo ignoran¬te de doze jurados desqualificados foi manipulado por uma equipe de advogados caríssimos que, agitando a bandeira do racismo, aju¬dou uma celebridade a safar-se de um assassinato. Não, em todos os sentidos, aquele era um grupo de cidadãos educados, de classe média, de maioria branca - oito mulheres e quatro homens - bastante inte¬ligente para pesar as evidências e chegar a uma conclusão confiável sobre inocência e culpa.
Não acompanhei o julgamento muito de perto, mas reuni frag¬mentos suficientes na TV e nos jornais que deixavam claro que ele era culpado de alguns atos realmente hediondos.
Realmente eu esperava que o júri voltasse com um veredicto de culpa na mais séria das acusações pela qual Jackson fora indiciado - a acusação de que molestara sexualmente um paciente de câncer de treze anos que tomara debaixo das asas um ano antes.
Quando a faixa que deslizava ao pé da tela anunciou que o vere¬dicto seria lido em tribunal aberto às 16 horas e 45 minutos, os co-mentaristas da mídia que haviam acompanhado o caso desde o prin¬cípio pareciam relutantes em arriscar um palpite sobre o resultado. Julguei que fosse uma tentativa de permanecerem imparciais diante das câmeras. Como eu, deveriam ter se deparado com evídências con¬vincentes durante o julgamento para fazer da culpa de J ackson uma conclusão inevitável. Afinal, a família inteira do rapaz não fora teste¬munha dos crimes?
Uma aeromoça não tinha visto Jackson assediando o rapaz com
bebida a bordo de um avião?
Os funcionários de Neverland não haviam prestado depoimentos sobre algumas peripécias que apontavam para uma única conclusão? E quanto aos relatos de que Jackson já havia sido acusado de molestar um garoto e supostamente oferecera um acordo multimilionário para evitar ir a julgamento, anos antes? Onde há fumaça, há fogo, seus de¬tratores argumentavam convincentemente. E, o mais notável de tudo - a única evidência da qual realmente precisei me convencer - J ackson não admitiu ter deixado o rapaz dormir em sua cama?
Era uma evidência absolutamente incriminadora e certamente su¬ficiente para mandar Jackson por muito tempo para um lugar onde provavelmente molestar crianças não lhe renderia uma acolhida mui¬to calorosa por parte de seus novos colegas de quarto.
Enquanto esperava pelo momento fatídico de justiça, o cenário fora do tribunal parecia um circo com multidões de fãs e detratores de Jackson que competiam uns com os outros pela atenção das centenas de equipes de televisão que vinham de todos os cantos do globo para noticiar o último julgamento do século.
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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 16:32

"M.J. é inocente! M.J. é inocente!" vinham os gritos de seu enor¬me contingente de fãs leais. Isso se chocava aos gritos de "Fritem ele. Fritem ele!" da multidão igualmente barulhenta de defensores infantis do outro lado da rua. O barulho tornou-se um rugido ensurdecedor quando uma carreata parou em frente ao tribunal. Assim que as por¬tas de um utilitário preto se abriram, uma multidão de guarda-costas rodeou seu ocupante, um ser normal e descaracterizado parecido com Michael Jackson, usando um terno preto e gravata.
A cena diferia muito daquela em que ele chegou vinte minutos
atrasado no meio do julgamento usando pijamas.
Os comentaristas jurídicos informavam que o promotor do distri-
to, Tom Sneddon, ao entrar no tribunal, mostrava-se bastante con¬fiante _ exibindo-se - de que uma condenação era iminente. Esse era o homem que dedicou mais de uma década determinado a levar Jackson à justiça pelos crimes indescritíveis que tinha certeza que o cantor cometou quando se apegou ao primeiro garoto em 1994. Um Inspetor Javert da era moderna, ele havia dedicado mais de dez anos para reunir evidências, convocar testemunhas e esperar pelas vítimas que _ tinha certeza -, iriam se apresentar para assegurar o indicia¬mento há tanto tempo esperado, e que o atormentava durante todos
aqueles anos.
Claro que não seguiria em frente, a menos que tivesse um caso
incontestável.
E, assim, eu esperei junto com o resto do mundo pelo único vere-
,:licto possível: "Culpado". Essa era a palavra que finalmente limparia o mau cheiro que ainda perdurava sobre o sistema judiciário america¬no desde o julgamento de O.J., quando o júri declarou um assassino
a sangue-frio inocente de todas as acusações.
A hora em que havia sido prometido o anúncio, quatro e quarenta
ê cinco da tarde, chegou e se foi.
_ Acho que teremos culpados aqui - declarou um analista jurídi-
co conforme a espera se arrastava, salientando que o júri deliberava
por tempo demais para uma absolvição.
O juiz não tinha permitido câmeras no recinto do tribunal, mas
autorizou uma transmissão de áudio para que o público pudesse ouvir Cl veredicto em tempo real junto ao réu, que enfrentaria até 20 anos .:1e prisão se fosse considerado culpado. Repórteres no tribunal noS contaram que o veredicto foi entregue ao juiz, e que dois dos jurados
Cl encaravam no banco, em vez de olhar para Jackson.
_ Quando o júri olha para o juiz, não é um "inocente" - anunciou um veterano observador judiciário. - Não querem olhar para o réu
que eles acabaram de condenar.
Finalmente, os comentaristas pretensiosos se calaram, e a trans-
missão de áudio começoU:
_ O povo da Califórnia, o querelante, versUS Michael Joseph Ja-
ckson, réu.
Caso n0 1133603. Acusação um, veredicto. Nós, do júri, no caso
acima especificado, julgamos o réu inocente de conspiração como acusado na alegação um do indiciamento ... Acusação dois, veredicto. Nós, do júri, no caW acima especiflcado, julgamos o réu inocente de
um ato libidinoso para com um menor.
Na hora em que a segunda acusação foi lida, eU não ouvia mais
nada, nem os fãs eufóricos lá fora, que peteeberam as implicações da' quelas palavras. O caso havia desabado como um castelo de cartas, e o promotor tinha fracassado completamente em conseguir até mesmo uma única condenação. Jackson estava livre. Fiquei perplexo.
Como pai de uma criança, a ideia de um predador sexual que havia escapado da justiça era repugnante para mim. Por não ter acom¬panhado o julgamento dc petto, presumi que a equipe legal de cinco estrelas de Jackson simplesmente ganhara a partida contra servidores públicos menos hábeis, responsáveis por acusá-lo. Então, tive um es¬talo. Resolvi na hora que levaria Michael Jackson à justiça de alguma forma para fazê-lo pagar por seus atos doentios. Mais oU menos nessa época, eU bavia iniciado uma nova catreira como cineasta de docu, mentários, e imaginei que o melhor método à minha disposição seria fazer um filme e completar a tarefa iniciada por Martin Bashir, o cine¬asta britânico. Seu documentário especial, Living with Michael Jackson, foi o catalisador para a instauração do processO contra Jackson. Com décadas de experiência como jornalista investigativo, eU pretendia en¬contrar e apresentar as evidências que o júri não viu. Claro, presumi que elas existiam em abundãncia, Na verdade, eu iria processá,lo mais uma vez em frente às câmeras, mas sem as velhas regras de evidência, motivo de desvantagem de Tom Sneddon e Marcia Clark, regras essas
que normalmente favorecem os ricoS e poderosos.
Não era absolutamente imparcial como um promotor público. Po-
tém, issO não qoeria düer que não poderia ser justo, Uma critica feroz nada mais faz que manchar a reputação da pessoa que parte para o ataque. Eu estava resolvido a deixar os fatos falarem por si mesmos.
Quando tropecei no caso Michael Jackson, eu já era, de certa for¬ma, um veterano no campo do julgamento de celebridades. Coinci¬dentemente, foi outro caso famoso envolvendo um ícone da música, uma década antes, que formou minha reputação jornalística, para o
bem ou para o mal.
Em 1994, fiz uma turnê com minha banda, State of Emergency,
em Seattle, Washington, a mesma cidade onde Kurt Cobain suposta¬mente havia se matado, poucos meses antes. Foi lá que encontrei inú¬meras pessoas que tinham conhecido Cobain, inclusive um de seus fornecedores de heroína, e seu melhor amigo, que me confidenciou
que as coisas não eram bem como pareciam.
Estavam convencidos de que o astro de rock, na verdade, não ha-
via se matado, mas que havia sido assassinado.
Presumi que a coisa toda era uma típica teoria de conspiração
até ouvir falar de Tom Grant, o respeitado investigador particular de Beverly Hills, contratado pela esposa de Cobain, Courtney Love, para localizá-lo depois que ele fugiu de um centro de reabilitação de Los Angeles. Mais tarde, seu corpo foi encontrado numa estufa acima da garagem de sua casa em Seattle. Grant, um antigo vice-delegado de Los Angeles, havia trabalhado para Courtney durante meses após o suposto suicídio, até pedir demissão de repente, acusando-a em públi-
co de ter mandado matar o marido.
Quando voltei ao Canadá, escrevi um artigo de revista sobre o
caso com meu parceiro na época, o que se refletiu na dádiva de um livro, que foi publicado por fim em 1998, sob o título Who KiUed Kurt
Cobain?
Nosso livro era uma avaliação profunda do caso, pró e contra uma
conclusão de assassinato, e apresentava algumas evidências circuns-
tanciais bastante incriminadoras.
Revelou que não existiam digitais na arma que, supostamente, Co-
bain usou para se matar e que ele tinha uma dose tripla de heroína no sangue na ocasião de sua morte. Uma dose tão letal o teria deixado inconsciente antes que pudesse ocultar perfeitamente seu kit de hero¬ína, pegar sua pistola, e puxar o gatilho. O livro também apresentava evidências registradas em fita atestando que, na hora da morte, Kurt e Courtney estavam no meio de um divórcio muito confuso. Ele ha¬via pedido recentemente a seu advogado para excluir Courtney de



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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 16:57

um novo testamento que não havia sido assinado ainda. Por razão do acordo pré-nupcial do casal, Courtney virtualmente não receberia nada se o divórcio se consumasse. Em vez disso, como decorrência de sua morte, ela herdou uma propriedade no valor de centenas de milhões de dólares em royaltíes futuros.
Entrevistamos Eldon Hoke, um antigo amigo de Courtney. Ele revelou que ela havia lhe oferecido cem mil dólares meses antes para estourar os miolos de Kurt e fazer parecer um suicídio. Eldon nos contou que recusou a oferta. Logo depois, ele passou por um teste no detetor de mentiras, administrado pelo principal perito do mundo em polígrafos. Uma semana depois de ter contado sua história à BBC, Eldon foi encontrado morto sob circunstâncias misteriosas. Obtive¬mos uma gravação da advogada de espetáculos e madrinha de Court¬ney dizendo que ela acreditava que Kurt fora morto e que o suposto bilhete de suicídio que deixara fora" copiado ou forjado".
Contudo, apesar da abundância de evidências incriminadoras, também desmascaramos muitas das teorias conspiratórias que cerca¬vam o caso, ao apresentar evidências atenuantes. Concluímos que não havia nada incontestável vinculando Courtney Love à morte do marido. Uma das mais respeitáveis publicações dos Estados Unidos, The New Yorker, elogiou a objetividade do livro e o descreveu como "uma apresentação criteriosa de material explosivo".
Consequentemente, na ocasião em que planejei indiciar Michael Jackson num filme, eu acreditava que também fosse capaz de ser tão justo quanto possível ao examinar as evidências pró e contra sua cul¬pa. Porém, supus que os espectadores chegariam a um veredicto dife¬rente do dos jurados. Até que, comecei a examinar as evidências.
Durante os três anos seguintes, fui forçado a fazer malabarismos com meu filme sobre Michael J ackson e vários outros projetos, inclu¬sive outro livro e um documentário já em andamento. Contratei uma equipe de pesquisadores para seguir a pista de testemunhas. Dediquei muito de meu tempo de sobra à missão de levar Jackson a julgamento. Durante esse período, também criei um blog sobre cultura pop que estava recebendo um bocado de atencão. Ocasionalmente, eu o usava para revelar uma ou duas novidades sobre meus achados a respeito de Jackson. Muito daquilo que descobri não mostrava Jackson sob uma luz positiva, principalmente durante os anos entre a primeira acusação de abuso em 1993 e o julgamento de 2005, quando o astro adotou um comportamento ainda mais estranho e mais perturbador io que o mundo poderia esperar. Alguns eram positivamente horri¬pilantes.
Contudo, meu progresso em descobrir evidências de abuso não foi tão fácil como eu esperava. Na verdade, quanto mais eu escavava, menos convencido me tornava.
De vez em quando, passava por minha mente o pensamento de que o próprio Jackson poderia ser a vítima. Mesmo assim, as evidên¬cias circunstanciais eram incriminadoras.
Eu acreditava que era apenas uma questão de tempo até que des¬cobrisse a prova incontestável de que precisava.
Enquanto isso, explorei o campo do jornalismo de celebridades através de meu novo blog e de um documentário em que eu me passa¬\~a por ator para expor os segredos de Hollywood e da Cientologia.
Ao mesmo tempo, encontrei e me correspondi com vários dos principais jornalistas do mundo do entretenimento, muitos dos quais haviam feito a cobertura da carreira de Michael Jackson durante anos. Em minhas frequentes conversas com eles, pareciam convencidos de que Jackson era um pedófilo. Sempre que eu confidenciava que es¬tava encontrando problemas em achar evidências comprovando que de era culpado, eles normalmente reviravam os olhos e me tratavam como um idiota.
- Se disser em seu filme que ele não é um molestador de crianças, será motivo de riso - disse um apresentador internacionalmente co-nhecido. - Ele é um pedófilo doentio e todo mundo sabe disso.
Outro me advertiu para que eu não me deixasse ser "usado" por ]ackson.
- Não caia na dele - disse-me.
Presumi que tamanha certeza fosse baseada em fontes cultivadas durante os anos e em evidências que não tinham permissão para pu¬blicar. Fiquei empolgado porque essas pessoas já haviam feito o traba¬lho de campo. Por certo ficariam todos muito contentes em me apon¬tar as evidências óbvias. Mas, por várias vezes, quando pedi provas ou fontes confiáveis, mostraram-se vagos ou evasivos.
- Leia a transcrição do julgamento - disse um deles. - Está tudo lá. Durante minha investigação, cultivei um impressionante conjun¬to de fontes, ainda que nenhuma delas fosse capaz de me fornecer o tipo de prova que eu procurava. Alguns eram ex-empregados de Jackson que se mostravam decepcionados e, portanto, suas revela¬ções tinham de ser tomadas com precaução. Outros eram amigos ou aproveitadores parasitas. E o resto ainda trabalhava para ele. Até que descobri que eu havia me encontrado com um dos membros mais confiáveis da equipe de Jackson. Era alguém que o via quase todo dia antes de ser, por fim, despedida depois de admitir que me conhe-cia. Meu site na Web, lanundercover.com, estava cotado como um dos blogs sobre celebridades de crescimento mais rápido nos Estados Unidos. Conquistei um fiel acompanhamento por parte de fãs, jor¬nalistas de entretenimento e blogueiros amigos, inclusive Paris Hil¬ton. Nas raras ocasiões em que revelei algo sobre Michael Jackson, invariavelmente contatei uma fonte oferecendo novas informações a respeito do excêntrico recluso - algumas vezes enganosa, algumas
vezes confiáveL
Quando, em dezembro de 2008, compartilhei em meu blog um in-
trigante fragmento de informação médica que havia sido confirmado com duas fontes, o mundo enlouqueceu. Revelei que Jackson sofria de uma condição genética potencialmente fatal e que ele mal conse¬guia andar. Em questão de horas, os paparazzi estavam acampados do lado de fora do prédio de meu apartamento em Manhattan, e a histó¬ria apenas se intensificou quando um jornal inglês acrescentou novos detalhes sobre sua condição médica, aparentemente confirmando o que eu escrevi, e publicou fotos de Jackson sendo empurrado numa cadeira de rodas, usando uma máscara cirúrgica.
No dia seguinte, fui contatado por um dos mais importantes per¬sonagens na saga de Michael Jackson, a apresentadora da Court TV, o canal do Tribunal de Justiça, Diane Dimond, a mulher que talvez fosse a maior responsável por convencer o mundo de que Jackson era
um molestador de garotos.
Ela tinha algumas palavras de advertências para mim:
_ Não deixe Michael manipulá-lo.
Parecia convencida de que havia sido Jackson que me vazara a his-
tória sobre a doença para conquistar simpatia.
Seu aviso me fez recordar de algo que um dos conhecidos de Jackson havia comentado, alguém que, estranhamente, era também um de seus mais ardentes defensores.
_ Sempre que ele conta uma mentira particularmente escandalosa,
explica que é preciso "razzledazzle" (confundir) a turma - disse um ve¬lho amigo, explicando que Jackson estava obcecado pelo personagem de Billy Flynn no musical Chicago, que usava a expressão como um bordão contínuo enquanto "jogava areía nos olhos" de todo mundo. Será que eu simplesmente teria me tornado vítima do "razzledazzle"
de Jackson? Dimond havia me falado que se quisesse descobrir a verdade sobre o Rei do Pop, eu teria de começar com Jordan Chandler.
Segui seu conselho.



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Mensagem por Dany MJ Qua 10 Mar 2010 - 17:08

No meio do texto aparece uns sinais, é pq eu não estou digitando ele, estou usando um conversor, eu digitalizo o livro e depois converto em texto, alguns pontos ficam cheios de sinais, mais eu estou arrumando, em outos aparece mais dá pra entender, se por acaso, quem for ler não entender o que esta escrito, me avisa a parte que eu confiro com o livro aqui e arrumo.

Amanhã ou hoje ainda vou postar a " entrevista de Jordie Chandler para o piscólogo, dizendo como foi o "abuso" por parte do Michael. É repugnante.
Depois começa o capítulo um...

Espero que gostem, e se por acaso não quiserem mais ler, porque tem umas coisas fortes me avisem, eu estou fazendo com carinho, porque é trabalhoso, estou fazendo com muito carinho para vocês, pra mim foi importante ler essa parte do Jordie como falei. Me esclareceu muitas coisas, mais esta escrito as duas versões da história...

bjus!
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[LIVRO] Os últimos anos de Michael Jackson. Empty Re: [LIVRO] Os últimos anos de Michael Jackson.

Mensagem por Convidad Sex 12 Mar 2010 - 6:38

ok dany na espera

Convidad
Convidado


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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 9:43

APENDICE


Em 6 outubro de 1993, Jordan Chandler voou para a cidade de Nova York para ser testado pelo Dr. Richard Gardner, um professor clínico de psiquiatria infantil e da Universidade de Columbia e uma das au¬toridades mais importantes da ação sobre acusações falsas de abuso infantiL Depois de administrar uma série de testes em Chandler, o DI. Gardner conduziu a entrevista a seguir, que foi transcrita da fita de gravação originaL

Dr. Gardner: Ok. Com a idade de doze anos e meio, em maio de 92, o que aconteceu então?
Jordan: Eu o conheci lá no senhor Schwartz [agência de aluguel de carros]. E depois meu padrasto levou ele [Michael] para fora para escolher um carro pra ele usar. E acho que quando meu padrasto estava lá fora, disse: "você não tem de pagar o carro se levar o número de Jordie e lhe der um telefonema".
Dr. Gardner: Por que seu padrasto diria isso?
Jordam: Porque meu padrasto sabe que eu era interessado em Michael Jackson e sua música.
Dr. Gardner: E isso foi em sua presença?
Jordan: Não. Foi meu padrasto que me disse.
Dr. Gardner: Então, o que aconteceu depois?
Jordan: Então ele [Michael] foi embora.
Dr. Gardner: Ele concordou com o trato, Jackson?
Jordan: Concordou.
Dr. Gardner: Ok, então, o que aconteceu?
Jordan: Não me lembro quantos dias depois, mas ele me telefonou.
Dr. Gardner: O que ele disse?
Jordan: Ele disse ... não me lembro direito, mas eu me lembro das conversas que tivemos pelo telefone logo nos primeiros dias de nosso relacionamento.
Dr. Gardner: Esse foi o início do relacionamento, está correto?
Jordan: Correto.
Dr. Gardner: Quanto tempo durou o primeiro telefonema?
Jordan: Não me lembro. Não me lembro do primeiro telefonema.
Dr. Gardner: Nessa primeira fase, vamos chamar a ligação telefônica de fase. Eu gostaria de tentar dividir isso em fases. Essa primeira fase começou por volta de maio de 92; essa fase ficou restrita apenas a ligações telefônicas. Quanto tempo durou essa fase?
Jordan: Eu diria que algum tempo no fim de janeiro desse ano [1993].
Dr. Gardner: Com que frequência aconteciam as ligações durante essa fase?
Jordan: Bem, sabe, saímos numa turnê durante o verão então foi quando eu saí da escola, assim eu diria junho mais ou menos. Mas antes disso, ele ligou - não sei, não quero chutar errado. Não sei.
Dr. Gardner: Se você pudesse, adivinharia o número total de ligações durante essa primeira fase, durante esse período de sete ou oito meses?
Jordan: Não sei. Acha que eu conseguiria contar ao senhor- ser mais específico na fase - se pensar nisso? Ah, bem, eu me lembro ... ele telefonou lá pra casa de meu pai, mas meu padrasto deu a ele o número da minha mãe.
Dr. Gardner: Você estava morando principalmente com sua mãe nessa época?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Ok.
Jordan: E assim, eu acho que ele ... não consigo me lembrar ... mas acho que ele costumava telefonar pra casa de minha mãe. E então telefonou pra casa de meu pai. Não sei, acho que minha mãe deu o número pra ele. A gente conversou por, eu me lembro, por tipo umas três horas.
Dr. Gardner: Vocês mantiveram conversas durante três horas?
Jordan: Bem, nessa ligação.
Dr. Gardner: Houve uma ligação que durou três horas; estamos falando sobre a fase dos telefonemas agora.
Jordan: Bem, estou tentando ser específico e então quando eu terminei. ..
Dr. Gardner: Agora, isso tudo foi nesse período de tempo? Quero me apegar a essa moldura de tempo.
Jordan: Certo, eu sei, bem, tenho de lembrar o que aconteceu.
Dr. Gardner: Claro, mas vou interrompê-lo para esclarecer. Houve mais de um telefonema três horas durante a fase do telefone?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Por cima, cerca de quantos houve?
Jordan: Eu não sei, poderia ser. ..
Dr. Gardner: Mais de dez? Foram, por cima, de cinco a dez de tais chamadas, na melhor de sua avaliação? Essa poderia ser uma afirmação precisa? (lnaudíveL)
Dr. Gardner: Ok, chega. Não espero que você (inaudível), mas se você pudesse reduzir isso a um palpite aproximado, e sermos capazes de indicar que é um palpite, então está ótimo.
Jordan: Ok, bem ...
Dr. Gardner: Sobre o que falavam nessas conversas de três horas?
Jordan: Ele falava de coisas que gosta de fazer.
Dr. Gardner: Como o quê?
Jordan: Como videogames. Ele falava sobre as coisas que tem em seu rancho Neverland.
Dr. Gardner: Como se soletra isso?
J ordan: N-e-v-e-r-l-a-n-d.
Jordan: Ele me disse que tinha animais.
Dr. Gardner: Ele disse que animais?
Jordan: Girafas, elefantes, um leão, cavalos, um zoológico interativo e outros animais. Tinha répteis.
Dr. Gardner: De que outras coisas ele disse que gostava?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 9:51

Jordan: Brincar de guerra na água. Ele tem esse lugar personalizado de guerra na água.
Dr. Gardner: Como é isso?
Jordan: É tipo uma zona de guerra na água.
Dr. Gardner: Era algum tipo de piscina ou alguma coisa assim?
Jordan: Não, eram estruturas construídas com pistolas de água presas nela; tudo coisas diferentes. Tem um caminho de obstáculos.
Dr. Gardner: Sobre o que mais ele falou?
Jordan: Falou sobre alguns dos amigos que tinha.
Dr. Gardner: O que ele disse sobre seus amigos?
Jordan: Bem, falou quem eram alguns de seus mais famosos amigos.
Dr. Gardner: Como quem?
Jordan: Peter Davis.
Dr. Gardner: E quem era ele?
Jordan: Ele é o garoto de ( ... ] (Apagado para preservar a privacidade)
Dr. Gardner: Houve alguma coisa especial com relação a esse relacionamento nessa ocasião?
Jordan: Ele disse que Peter Davis era o tipo de garoto que gosta de aprontar um bocado, de pregar peças nas pessoas.
Dr. Gardner: Ele estava envolvido nas brincadeiras de pregar peças com o garoto?
Jordan: Mais ou menos. Disse que Peter Davis meio que o forçou a cooperar.
Dr. Gardner: Que outros amigos ele disse que tinha?
Jordan: Joshua Samuels, que era ( ... ). (Apagado para preservar a privacidade)
Dr. Gardner: Joshua Samuels, quem é ele?
Jordan: (Apagado para preservar a privacidade) ( ... ], sabe?
Dr. Gardner: Que idade tem Joshua Samuels agora?
Jordan: Não sei; deve estar com ( ... ]. (Apagado para preservar a privacidade)
Dr. Gardner: E o que ele disse sobre Joshua Samuels?
Jordan: Que era seu amigo e foi isso.
Dr. Gardner: Em algum momento desse período, foi dito algo de natureza sexual?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 9:58

Jordan: Não.
Dr. Gardner: Alguma coisa mais de que ele tenha falado durante essas conversas?
Jordan: Outras coisas que ele tinha feito em seu rancho. Ele tem uma coisa tipo parque de diversões, um cinema. Alguns carrinhos de golfe em que a gente passeia por lá.
Dr. Gardner: Você diria que esse foi o assunto principal da conversa, falar a você sobre a Neverland dele?
Jordan: Foi.
Dr. Gardner: E qual foi sua reação a isso?
Jordan: Bem, para um cara como eu pareceu fantástico demais e chocante. E também, ele me contou que Neverland se chama assim por causa do lugar de onde era Peter Pan, porque ele pensava que era Peter Pan
Dr. Gardner: Ele pensava que era Peter Pan?
Jordan: Pensava. E disse que Neverland (a Terra do Nunca) era um lugar onde as crianças tinham direito preferencial nas estradas, tinham o domínio, mais ou menos. Podia ter o que você quer, quando quer.
Dr. Gardner: Há algo mais que você pode me contar sobre essas conversas? Estamos ainda falando sobre a fase do telefone.
Jordan: Não, é isso. Mas, depois disso, ele saiu em turnê em junho e voltou no começo de fevereiro, final de janeiro.
Dr. Gardner: Oh, então nesse período de tempo durante a fase do telefone, de maio de 92 ao fim de janeiro de 93, ele estava em turnê?
Jordan: A não ser por (inaudível) maio e eu diria junho.
Dr. Gardner: E a turnê durou quanto tempo?
Jordan: Eu diria de junho a fevereiro.
Dr. Gardner: Então, de junho de 92 a fevereiro de 93, ele estava em turnê? É correto dizer então que essas chamadas telefõnicas foram feitas de várias partes do mundo?
Jordan: É.
Dr. Gardner: Você se recorda de algum desses países?
Jordan: Paris, Roma. Acho que ele estava na Turquia ou algo assim. Posso estar enganado quanto a isso.
Dr. Gardner: Ok, alguma coisa mais que queira me contar sobre a fase um?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 10:06

Jordan: Bem, na verdade, a primeira vez ... eu estava na casa de meu pai e conversei com ele por três horas - ele estava no apartamento dele no complexo em Century City. A gente estava tentando arranjar uma hora em que eu pudesse ir lá e brincar com os videogames.
Dr. Gardner: Então, houve um convite feito?
Jordan: Só que não deu certo por que ...
Dr. Gardner: Quando foi isso, o melhor que puder se recordar?
Dr. Gardner: Em maio de 92, ele o convidou para ir ao Century City?
Jordan: Ele tem um apartamento lá que é chamado "The Hideout (O Esconderijo)."
Dr. Gardner: Por que é chamado de "The Hideout?"
Jordan: Porque é um lugar muito público, mas mesmo assim ninguém sabe que ele está lá.
Dr. Gardner: Ele convidou você com quem? Convidou você com alguém mais ou foi você sozinho?
Jordan: Não me lembro, acho ... não sei.
Dr. Gardner: Ok, mas por que não deu certo?
Jordan: Porque eu tinha de estudar.
Dr. Gardner: Agora, algo mais que possa me contar sobre esse tempo?
Dr. Gardner: Você usou as palavras antes - que foi fantástico e chocante; o que foi fantástico e chocante? O que eu quero saber é, se entre esses telefonemas, você se percebeu pensando nele um pouco?
Jordan: Hum-hum.
Dr. Gardner: Que tipo de pensamentos?
Jordan: Tipo, hum, a casa dele deve ser um lugar legal, e tudo mais.
Dr. Gardner: Sonhou com isso?
Jordan: Acho que não.
Dr. Gardner: Isso de alguma forma interferiu com o trabalho de escola?
Jordan: Os telefonemas?
Dr. Gardner: Sim, quero dizer, quando você estava conversando com ele, você não podia fazer o dever de casa, mas interferia mesmo na sua concentração, naquilo que deveria fazer, escola, e coisas assim?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 10:18

Jordan: Não.
Dr. Gardner: Qual foi a reação de seus pais durante todo o tempo dessa fase?
Jordan: Não me lembro de eles acharem algo de ruim sobre isso, de jeito nenhum.
Dr. Gardner: Então, agora a próxima fase começaria em janeiro de 93. Agora, você sabe melhor que eu ...
Jordan: Isso seria em fim de janeiro, começo de fevereiro.
Dr. Gardner: Ok, vamos chamar isso de fase dois. Agora, você sabe melhor que eu como dividir as fases, já que isso é sobre sua vida e suas experiências. O que gostaria de pôr de lado como fase dois?
Jordan: Talvez a gente pudesse chamar essa parte de visitar ele. A gente podia chamar assim.
Dr. Gardner: Ok, visitá-lo. Então, essa fase dois comeca com o contato efetivo com ele - quando dois seres humanos estão juntos, diferente ao contato pelo telefone.
Jordan: Certo.
Dr. Gardner: É quando começa a fase dois.
Jordan: Na verdade, acho que a gente poderia chamar isso de primeira parte porque, hum, as coisas ficaram ruins quando começou a intimidade.
Dr. Gardner: Quando diz ficou ruim, quer dizer o quê?
Jordan: Coisas de sexo aconteceram.
Dr. Gardner: Ok. Vamos fazer isso agora. Vamos chamar de fase dois a fase em que houve o envolvimento com ele - não através de telefone, mas você estava com ele, estavam juntos - mas não havia nada sexuaL Quer chamar essa fase de dois?
Jordan: Quero.
Dr. Gardner: E então a fase três seria a sexuaL
Jordan: Seria.
Dr. Gardner: Já que você mencionou a sexual, isso, vamos dizer, foi em torno do começo de fevereiro?
Jordan: Foi.
Dr. Gardner: De fevereiro de 93 a quando?
Jordan: Acho que talvez minha mãe saiba, porque foi durante a viagem aLas Vegas, onde isso deu uma virada. Essa foi a primeira viagem.
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 11:41

Dr. Gardner: Ok, então, isso é o melhor de que se recorda. Vou falar com sua mãe e seu pai depois, e eles podem preencher alguns desses detalhes. Essa é uma das razões por que estou com sua mãe na sala ao lado, assim, se houver quaisquer discrepâncias em detalhes, posso obter dela. Pelo melhor de seu conhecimento - recordação - quando esteve em Las Vegas? Foi antes do verão ou depois do verão?
Jordan: Creio que foi depois do verão. Depois do verão de 92, mas não ...
Dr. Gardner: Estamos em 93.
Jordan: Certo. Então, foi antes, ah ... , acho que tive uma brecha na escola em fevereiro.
Dr. Gardner: Ok, bem, você disse que essa fase dois começou em fevereiro de 93.
Jordan: Começo.
Dr. Gardner: Começo de fevereiro de 93.
Jordan: Disse algo sobre Las Vegas. Então, você estava dizendo que aconteceu algo fisicamente em Las Vegas? É isso que você está dizendo?
Dr. Gardner: É, quando isso começou.
Dr. Gardner: Você começou a dormir na cama dele? Começou a dormir na cama dele no começo de fevereiro de 93?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Houve um período de tempo em que ...
Jordan: Mais ou menos no fim de fevereiro.
Dr. Gardner: Então, a fase dois poderia ter sido um tempo muito curto.
Jordan: É.
Dr. Gardner: Ok, eu só queria ter uma ideia de quando então houve contato. Veja, na fase um, não havia nada sexual, certo?
Jordan: Está certo, na fase um.
Dr. Gardner: Na fase dois, nós ainda não estamos falando nada sobre sexo, mas houve contato com ele como seres humanos, ao contrário da fase do telefone. Eu diria, dormindo na cama, chamarei isso de sexual. Algumas pessoas podem não chamar, mas eu chamaria.
Jordan: Certo, eu também considero assim, e foi quando deu a virada
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 11:50

Dr. Gardner: A maioria das pessoas iria considerar sexual dormir na cama com uma pessoa. Qual foi o período de tempo desde a hora em que o viu pela primeira vez em carne e osso, e a hora que dormiu na
cama com ele?
Jordan: Não sei.
Dr. Gardner: Mas foi em fevereiro quando você começou a dormir na
cama com ele?
Jordan: Certo, certo. Eu não tenho muita certeza realmente se foi em
fevereiro, mas ...
Dr. Gardner: Ok, mas a fase dois então foi um período curto.
Jordan: Certo.
Dr. Gardner: Talvez cerca de um mês, ou menos de um mês?
Jordan: Não sei.
Dr. Gardner: Ok, vamos pôr isso como uma interrogação. Agora, o
que eu quero saber é, nessa fase, que tipo de coisas você fez com ele,
antes de dormir na cama com ele?
Jordan: Bem, a gente foi para a Neverland dele.
Dr. Gardner: A gente, quem?
Jordan: Eu, minha mãe, e Kelly, minha irmã, minha meia-irmã.
Dr. Gardner: O que aconteceu lá?
Jordan: Não aconteceu nada. Dormi na ala dos hóspedes com minha
mãe e Kelly, e Michael ficou no quarto dele.
Dr. Gardner: Quanto tempo você ficou em Neverland?
Jordan: Acho que uma semana.
Dr. Gardner: Sabe se era sexta-feira, sábado ou domingo? Foram dois
dias ou três dias?
Jordan: Não sei.
Dr. Gardner: O que vocês fizeram?
Jordan: A gente andou de jet-sky num pequeno lago que ele tem.
Dr. Gardner: O que mais fizeram lá?
Jordan: A gente viu os animais e jogamos videogame.
Dr. Gardner: Você fez essas coisas com ele?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Então, essas atividades foram com ele? Que outro tipo
de atividades você fez com ele?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 12:00

Jordan: A gente passeou de carrinho de golfe.
Dr. Gardner: Com Kelly e sua mãe?
Jordan: Algumas vezes, tipo, meio a meio. Elas saíram algumas vezes.
Dr. Gardner: Quem são elas?
Jordan: Minha mãe e Kelly.
Dr. Gardner: Quantas visitas houve lá em Neverland nesse período de tempo?
Jordan: Não me lembro.
Dr. Gardner: Então, nós ainda estamos na fase dois agora. Alguma coisa além das visitas a Neverland na fase dois?
Jordan: A gente pode ter ido ao apartamento do Century City.
Dr. Gardner: Quem estava com você?
Jordan: Michael e eu. Não consigo me lembrar se minha mãe (inaudível).
Dr. Gardner: Então, o que aconteceu? É esse o fim da fase dois? Houve telefonemas durante a fase dois?
Jordan: Houve.
Dr. Gardner: Ligações que duraram três horas?
Jordan: Sim. Ah, sim, acabei de lembrar. Quando a gente estava em Neverland, fomos ao Toys-R-Us, quando estava fechado. Minha irmã e eu, a gente pegou tudo que a gente quis.
Dr. Gardner: Abriram a loja para ele, é isso?
Jordan: Certo.
Dr. Gardner: Quanto você comprou?
Jordan: Um monte. A gente teve de levar carrinhos de compra, e enchemos até a boca.
Dr. Gardner: Você tem alguma ideia do custo disso?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Que tipos de coisa você pegou, lembra-se?
Jordan: Videogames (inaudível).
Dr. Gardner: Alguma coisa mais na fase dois?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Voltando à fase um. Sei que você não tem um regístro das vezes que ele lhe telefonou, mas, se pudesse dar um palpite do
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 13:10

número total de telefonemas na fase um, o que me diria que foi? Não apenas as chamadas de três horas, mas as ligações mais curtas tam¬bém, o que você diria?
Jordan: Acho que dez.
Dr. Gardner: Agora, vamos entrar na fase três. Você acha que a fase três deveria ser subdividida ou gostaria de descrevê-Ia, como as coisas evoluíram?
Jordan: Eu não sei ao certo ... porque a gente não preenche essa questão mais tarde?
Dr. Gardner: Claro.
Jordan: A fase três começou, eu diria, quando a gente fez a viagem para Las Vegas. Ficamos no Mirage Hotel.
Dr. Gardner: Numa viagem e, pelo que se lembra melhor, isso foi quando?
Jordan: Não consigo me lembrar direito. Acho que no fim de fevereiro mais ou menos.
Dr. Gardner: Ok, isso foi depois da viagem a Neverland, depois da Toys-R-Us. No Century City, aconteceu alguma coisa especial?
Jordan: Não, não que eu consiga me lembrar. A gente só jogou videogames.
Dr. Gardner: Ele tinha videogames lá? Quando você diz a gente, quem era essa gente?
Jordan: Minha mãe, Kelly e eu.
Dr. Gardner: O que aconteceu em Las Vegas?
Jordan: Minha mãe e Kelly dividiram um quarto. Michael tinha seu próprio quarto. Era uma suite grande.
Dr. Gardner: Kelly ficou no mesmo quarto que você?
Jordan: Não, com minha mãe, e eu tinha meu próprio quarto.
Dr. Gardner: Você tinha seu quarto, Kelly e sua mãe tinham um quarto, e Michael tinha um quarto.
Jordan: Está correto.
Dr. Gardner: Eram ligados ou em lugares separados? Era uma suíte grande?
Jordan: É, era uma suíte grande, sim.
Dr. Gardner: Continue.
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 13:18

Jordan: Vamos ver, uma noite ...
Dr. Gardner: Quanto tempo ficaram lá?
Jordan: Não sei, pode ser uma semana.
Dr. Gardner: O que aconteceu aquela noite?
Jordan: Depois que minha mãe e Kelly foram dormir, a gente assistiu o filme O Exorcista no quarto dele, na cama dele. E quando acabou, eu estava morto de medo, e ele disse, por que você não fica aqui? E eu fiquei, e nada aconteceu.
Dr. Gardner: Quando você diz que ficou no quarto ...
Jordan: A gente ficou na mesma cama.
Dr. Gardner: Dormiram na mesma cama?
Jordan: Está correto.
Dr. Gardner: Quando dormiram na mesma cama, houve algum contato físico?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Era uma cama grande?
Jordan: Era, acho que sim.
Dr. Gardner: Então, não houve nenhum contato físico. O que você pensou quando ele disse: vamos dormir na mesma cama?
Jordan: Bem, eu estava apavorado, e acho que não pensei que fosse acontecer nada.
Dr. Gardner: Estava apavorado com ele ou apavorado com o filme?
Jordan: Com o filme. Então, eu disse. "ok, está ótimo". É como uma festa comum de pijama.
Dr. Gardner: Ok, há alguma coisa a mais a dizer desse evento?
Jordan: Só que a gente conversou sobre como é que tinham sacado a ideia para O Exorcista. Então, na manhã seguinte, eu estava com minha mãe sozinho e ...
Dr. Gardner: Sua mãe soube que você tinha dormido na cama com ele?
Jordan: Bem, eu estava chegando lá. Eu disse, "dormi com Michael na mesma cama a noite passada", e ela disse, "bem, só não faça isso de novo".
Dr. Gardner: Ela falou com Michael?
Jordan: Bem, vou chegar lá. Então, quando eu contei ao Michael a novidade de ela dizer "não faça isso de novo - não durma na mesma
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 13:28

cama" ... a gente estava sozinho, Michael e eu, e ele caiu no choro, e disse: "Ela não pode criar empecilhos assim", e "não ia acontecer nada, é apenas uma coisa comum, tipo festa de pijama", e "não há nada de errado com isso".
Dr. Gardner: Ele disse, não vai acontecer nada, não há nada de errado com isso, e é como uma festa do pijama?
Jordan: Certo. E então, ele veio - não me lembro se estava chorando ou não, mas ele resolveu que tinha de falar com minha mãe sobre como estava se sentindo por causa aquilo que ela tinha falado. E me contou que disse, "não há nada errado com isso, a senhora deveria permitir porque é comum e divertido, a senhora não deveria criar empecilhos". E ele deixou minha mãe se sentindo tão culpada que ela caiu no choro e resolveu que, "tudo bem, eu acredito em você". E Michael conseguiu sei lá como que ela concordasse que não haveria mais esse tipo de perguntas. E, desse ponto em diante, eu ficava na cama dele até o fim de nosso relacionamento.
Dr. Gardner: Então, está me dizendo que, dali em diante, vocês ficaram na cama dele - está falando sobre a viagem aLas Vegas, ou daí pra frente, o tempo todo?
Jordan: O tempo todo.
Dr. Gardner: Você disse que, por tudo que se lembra, a viagem de Las Vegas foi de uma semana. Quantas vezes você dormiu na cama dele?
Jordan. Eu acho que talvez duas ou três.
Dr. Gardner: Ok, houve algum contato físico?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Houve algum momento em que ele se despiu na sua frente?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Você se despiu na frente dele?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Ok, tudo bem, isso é Las Vegas. Terminou com Las Vegas? Há alguma coisa mais a dizer sobre Las Vegas?
Jordan: Não, é isso.
Dr. Gardner: Ok, leve-me até o próximo passo então.
Jordan: Bem, quando a gente voltou pra Los Angeles, nossa amizade era um bocado mais próxima do que quando a gente tinha saído e,
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 13:35

então, a gente se via mais. E começamos a ir com mais frequência ao rancho dele.
Dr. Gardner: E cada vez que estavam lá, você dormia na cama com ele?
Jordan: Dormia. E minha mãe e Kelly ficavam naquela mesma ala dos hóspedes.
Dr. Gardner: E a que distância era essa ala dos hóspedes do quarto em que vocês dormiam?
Jordan: Era longe, era bem longe. Sabe onde são os banheiros? Daqui até os banheiros. (Jordie está descrevendo a distância da sala de entrevistas aos banheiros no prédio em que o consultório do Dr. Gardner se localiza.)
Dr. Gardner: Isso é quase um quarteirão de distância. É o equivalente a um quarteirão da cidade.
Jordan: Não, é menor que isso.
Dr. Gardner: Meio quarteirão?
Jordan: Eu realmente não consigo me lembrar, mas é mais ou menos isso.
Dr. Gardner: Ok, eu diria que são algumas centenas de metros.
Jordan: Bem, não sei, teria de perguntar pra minha mãe.
Dr. Gardner: Era na mesma casa?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Era numa casa diferente?
Jordan: Era. Era como um complexo de hóspedes, e elas ficavam no mesmo quarto.
Dr. Gardner: Então, era num prédio diferente?
Jordan: Mas Michael e eu, a gente ficava no quarto dele, que era na casa principal.
Dr. Gardner: Então, aqui, estamos em Neverland; e depois, qual é o próximo passo?
Jordan: Bem, eu dormia na cama dele lá e, depois, toda semana, a gente voltava; e foi tipo um progresso [estar] dormindo na cama, e eu acho que uma noite a gente estava dormindo na casa - acho que foi em Neverland - e ele apenas se debruçou em cima de mim e me abraçou, ou algo assim.
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 13:47

Dr. Gardner: Ok, vamos chamar a isso de fim da fase dois. Vamos chamar a fase três de dormindo na mesma cama e nada mais. Certo?
Jordan: Está certo.
Dr. Gardner: Vamos chamar a fase quatro: foi mais contato físico.
Jordan: É quando começa.
Dr. Gardner: Quando o contato físico comecou? Quando você diz que começou, pelo melhor que pode se recordar?
Jordan: Quando, tipo, que hora?
Dr. Gardner: Que mês? Quero dizer, Las Vegas, você disse, foi no começo de fevereiro, em algum momento.
Jordan: Las Vegas foi mais tipo final de fevereiro.
Dr. Gardner: Ok, final de fevereiro. Quando foi o primeiro abraço?
Jordan: Não sei.
Dr. Gardner: Não tem ideia?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Foi antes do verão de 93?
Jordan: Eu imagino que no começo de maio, meio de maio [1993].
Dr. Gardner: Em algum momento, em maio de 93, esse foi o primeiro abraço? E isso foi enquanto vocês estavam na cama?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Onde vocês estavam na hora? Onde era a cama - o local físico?
Jordan: Quer que eu descre\'a como era o quarto dele?
Dr. Gardner: Não, eu estava pensando onde era a cama. Vocês estavam em Neverland ou vocês estavam em alguma cidade?
Jordan: Ah, isso foi em Neverland. Acho que pode ter sido em qualquer outro lugar, mas estou quase certo que foi em Neverland.
Dr. Gardner: Ok, e o que aconteceu então?
Jordan: Ele me abraçou e eu não pensei nada sobre isso. Eu disse, ok, tanto faz. E foi isso, e ele continuou assim por um curto período de tempo.
Dr. Gardner: Quanto tempo durou o abraço?
Jordan: Um abraço ligeiro, e foi ísso.
Dr. Gardner: E foi enquanto estavam na cama?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 13:59

Jordan: Foi, e a gente estava de roupa.
Dr. Gardner: E você disse alguma coisa?
Jordan: Eu não me lembro, acho que ele disse "eu te amo, boa noite", ou alguma coisa, não sei.
Dr. Gardner: Você o empurrou?
Jordan: Não. Eu só ... não acho que abracei ele de volta. Eu só disse "eu te amo, boa noite".
Dr. Gardner: Ele disse: "eu te amo"?
Jordan: Acho que sim, não sei.
Dr. Gardner: Quando você disse "eu te amo", isso pode ter sido dito de muitas maneiras diferentes. Você compreende, alguém pode dizer "eu te amo" e realmente estar dizendo estou apaixonado e, às vezes, você diz "eu te amo" como um gesto amistoso sem sentimentos ro-mânticos. Com que tipo de jeito você disse isso? Estava dizendo isso com sentimentos românticos ou ... ?
Jordan: Apenas amigos.
Dr. Gardner: Apenas amistosamente. Não era um amor romântico?
Jordan: Não.
Dr. Gardner: Ok, prossiga.
Jordan: Então, depois dessa coisa de abraço ...
Dr. Gardner: Está descrevendo agora o início de um padrão de abraço?
Jordan: Sim, a aos poucos ele ia para um degrau novo, tipo um novo ato sexual, e a gente continuou assim, e subimos um degrau a mais.
Dr. Gardner: Ok, qual foi o próximo passo? Então, você está dizendo que houve um monte de abraços, uma porção de tentativas de abraçar?
Jordan: Estou.
Dr. Gardner: Isso acontecia na cama ou sob outras circunstâncias?
Jordan: Sabe, acho que era apenas um abraço comum que, se alguém visse, não iria pensar nada a respeito.
Dr. Gardner: Ele fazia isso em situações públicas?
Jordan: Fazia, como um tipo de abraço de despedida.
Dr. Gardner: Você alguma vez sentiu nesses abraços que ele estava sexualmente excitado? Você não sentiu alguma vez que ele tinha uma ereção e alguma coisa assim?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 14:05

Jordan: Não.
Dr. Gardner: Ok, o próximo passo.
Jordan: Acho que ele me beijou no rosto, ou algo assim.
Dr. Gardner: Quando aconteceu?
Jordan: Não sei, mais ou menos na mesma época.
Dr. Gardner: Mais ou menos na mesma época, então você está dizendo mais um menos em maio ... ainda estamos em maio de 93. Ele beijou você no rosto sob que circunstâncias? Estavam na cama? Estavam de pé? Quais foram as circunstâncias?
Jordan: Acho que a gente estava na cama.
Dr. Gardner: Que tipo de beijo foi?
Jordan: Só um beijinho no rosto. Acho que foi um beijinho de boa noite.
Dr. Gardner: E depois, o que aconteceu?
Jordan: E, então, ele continuou isso, assim me abraçando, e depois aos poucos me beijando nos lábios.
Dr. Gardner: Quando isso aconteceu pelo que você sabe?
Jordan: Não sei.
Dr. Gardner: Isso foi antes do verão?
Jordan: Foi.
Dr. Gardner: É correto dizer que foi em junho? Seria razoável?
Jordan: Não sei. Não sei mesmo.
Dr. Gardner: Mas isso foi antes do verão?
Jordan: Foi.
Dr. Gardner: Existem tipos diferentes de beijo nos lábios. Que tipo de beijo foi?
Jordan: Só um selinho.
Dr. Gardner: A boca dele estava aberta ou fechada?
Jordan: Fechada.
Dr. Gardner: E quanto durou?
Jordan: Não sei, um segundo, acho.
Dr. Gardner: Isso foi na cama?
Jordan: Foi.
Dr. Gardner: E depois, o próximo passo?
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Mensagem por Dany MJ Sex 12 Mar 2010 - 14:11

Jordan: o próximo passo, acho que ele aos poucos foi, tipo, me beijando por mais tempo, sabe.
Dr. Gardner: Nos lábios?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Onde foi isso? Onde a maioria dessas coisas estava acontecendo? Era em Neverland? Era principalmente em Neverland?
Jordan: Neverland.
Dr. Gardner: Havia outros lugares além de Neverland onde isso estivesse acontecendo?
Jordan: Sim. Em Century City, no Hideout.
Dr. Gardner: Então, principalmente em Neverland e no esconderijo de Century City? Esse esconderijo de Century City, não tenho uma imagem clara de como seja, você disse que fica numa área onde as pessoas não saberiam que houvesse um esconderijo ali.
Jordan: Bem, há muitos apartamentos por lá ...
Dr. Gardner: Century City é o nome de uma cidade por lá?
Jordan: É.
Dr. Gardner: Compreenda, sou da Costa Leste. Century City faz parte de Los Angeles?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Ok, então é na realidade um apartamento. Certo? Faço uma ideia. Então, aconteceu lá e aconteceu em Neverland, e no Century City, e na casa de sua mãe?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Ele estava passando a noite na casa de sua mãe?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: E quando ele passava a noite na casa de sua mãe, ele ficava no quarto junto com você?
Jordan: Eu tinha meu quarto.
Dr. Gardner: E ele dormia em seu quarto?
Jordan: Sim.
Dr. Gardner: Mais ou menos em quantas ocasiões ele dormiu em seu quarto na casa de sua mãe?
Jordan: Não sei. Minha mãe deve saber. Eu não.
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