Michael Jackson não provocou a própria morte, diz legista

Promotores que acusam o médico Conrad Murray pela morte de Michael Jackson apresentaram fotos da autópsia do cantor para sustentar a tese de que ele recebia altas doses de anestésicos.

O julgamento entrou no décimo dia nesta terça-feira.

A acusação também apresentou relatórios do doutor Christopher Rogers, o legista que supervisionou o exame necrológico.

Em depoimento, ele disse que é "muito pouco provável" que Michael Jackson tivesse aplicado nele mesmo uma dose letal de propofol. A declaração contradiz a defesa de Murray.

O médico do cantor afirma que o astro tomou o remédio sozinho, sem a supervisão dele. Segundo Murray, Michael Jackson era dependente de propofol, medicamento que o astro do pop chamava de "leite para dormir".

Nas duas primeiras semanas de julgamento, os promotores tentaram convencer o juri de que o médico foi a pessoa que ordenou altas doses de anestésico a Michael. Além de ter falhado nos procedimentos de primeiros-socorros, quando o cantor entrou em crise.

A acusação ainda diz que Murray tentou esconder as evidências de overdose antes da chegada dos paramédicos.

Fonte: Band News