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(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael

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Mensagem por sissi Qui 3 maio 2012 - 18:31

(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 0b558c66






Em 1984, Michael me mostrou o seu cinema particular recém terminado, com cadeiras de veludo vermelho. Eu achei que seu suéter azul dava um belo contraste com o vermelho escuro das cadeiras, e lhe pedi para se sentar e fingir que estava assistindo a um filme.

“Que filme”? Ele perguntou. Eu disse: “Não importa. Qualquer filme que você quiser”, mas Michael insistiu: “Todd, você tem que me dizer que filme eu deveria estar vendo se você quer uma boa pose de mim”. “Ok, Michael. Que tal uma comedia de Charlie Chaplin”? Eu sugeri. “Qual”? Michael me perguntou de novo. “Ele fez tantas, você sabe...”. Me deu um branco, mas felizmente, meu assistente gritou, “Modern Times” Michael respondeu: “Ok, qual parte”?

Exasperado, eu disse: “Michael, é uma comedia, é só você rir”! já estava ficando tarde e estavamos todos cansados, mas Michael estava se divertindo com tudo isso. “Bem”, começou ele “se você quer que eu ria, então você tem que me contar uma piada. Mas você disse que queria que eu agisse como se estivesse assistindo a um filme. O que é que você quer”? Finalmente, desisti e fiz uma cara de palhaço bobo, que o fez rir muito!

By Todd Gray (fotografo oficial de Michael por cerca de 10 anos).


Fonte: Cartas para Michael
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(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Empty Entrevista à Gold Magazine em 2002

Mensagem por sissi Qui 10 maio 2012 - 16:36

(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Clipimage001hz



“Eu uso disfarces, mas as mulheres podem me descobrir. Sabem a forma como meu corpo se movimenta, a forma de andar, a forma de gesticular. Eu as escuto dizer: ‘Olha como ele move a mão’ ou ‘Olha sua maneira de andar’ e penso: ‘Oh não!”


Michael Jackson concede entrevista à Gold Magazine em janeiro de 2002. Reporte: Madeleine Gold Girl.
Dentre outras perguntas vou postar as que achei mais interessantes.

Que tipo de disfarces?

Batas, dentes postiços, óculos, perucas afro, próteses, maquiagem, de tudo. Tudo para me sentar entre as pessoas e experimentar um espetáculo da mesma forma que as pessoas experimentam. Quero me sentir como elas se sentem.

E te descobrem?

As vezes sim. De início não. Então começam a me olhar nos olhos. Ponho coisas, mas olham através dos óculos, as mulheres são muito hábeis. Você pode enganar um rapaz antes de uma moça. As mulheres podem me descobrir. Sabem a forma como meu corpo se movimenta, a forma de andar, a forma de gesticular. Eu as escuto dizer: ‘Olha como ele move a mão’ ou ‘Olha sua maneira de andar’ e penso: ‘Oh não!”



Se pudesse ser invisível durante um dia em Londres, o que você gostaria de fazer?

Oh! Poderia me beliscar? Deixe-me ver... acredito que encontraria alguns dos fotógrafos dos tablóides e lhes daria um chute no traseiro ao estilo moonwalk. Realmente gostaria de tira-los dessas pequenas motos em que andam para me seguir. Se realmente pudesse, eu bateria neles com as câmeras para arranca-las de suas mãos. Eles são muito inconvenientes. A primeira coisa que eu faria seria ir até eles, sim. Eles te deixam louco. Não consegue escapar deles. É terrível.



Fonte: Cartas para Michael
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Mensagem por Mila Qui 10 maio 2012 - 17:49

*As vezes sim. De início não. Então começam a me olhar nos olhos. Ponho coisas, mas olham através dos óculos, as mulheres são muito hábeis. Você pode enganar um rapaz antes de uma moça. As mulheres podem me descobrir. Sabem a forma como meu corpo se movimenta, a forma de andar, a forma de gesticular. Eu as escuto dizer: ‘Olha como ele move a mão’ ou ‘Olha sua maneira de andar’ e penso: ‘Oh não!” *

pq será? srsrsrs
adorei a parte de que somos hábeis

falow e disse KING
love you man! pirat
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Mensagem por Danisinha Qui 10 maio 2012 - 18:55

ebaaaa mais novis...
Amei flor
adorei tambem a parte que
ele diz que nao é facil
enganar as mulheres
isso so prova o quanto
ele é sensivel a nós!!!

nao sei pq mas so consigo me referir a ele no presente!!!
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Mensagem por AnnieJackson Qui 10 maio 2012 - 21:40

Adorei a curiosidade q o fotografo contou. Michael é mesmo terrível! O boy queria detalhes de tudo... E por fim ele riu com uma careta.... Ainnn Mike..... kkkkkkkkkkk.
Ah, eu amei o que Michael disse sobre nós mulheres. Somos realmente muito observadoras e se tratando dele ficamos ainda mais aguçadas. Concordo com vc Mi... porque será né? (News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 385976
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Mensagem por Mila Qui 10 maio 2012 - 22:15

Danisinha escreveu:ebaaaa mais novis...
Amei flor
adorei tambem a parte que
ele diz que nao é facil
enganar as mulheres
isso so prova o quanto
ele é sensivel a nós!!!

nao sei pq mas so consigo me referir a ele no presente!!!

Tbm flor,às vezes que uso o passado
ainda é difícil! Rolling Eyes
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Mensagem por sissi Sex 11 maio 2012 - 21:39

(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Sweetmichaeljackson



Gente, é um pouco extenso, mas garanto que vale a pena ler. Enquanto estava lendo, confesso que senti um misto de raiva, desespero e muita indignação, mas senti tambem uma espécie de alívio por ver que ainda tem pessoas que usam da sua influência para defender Michael, e fico feliz que isso nao se tornou uma tarefa apenas dos fãs!

TEXTO DE CHARLES THOMSON: UM DOS EPISÓDIOS MAIS VERGONHOSOS DA HISTÓRIA DO JORNALISMO


No artigo abaixo - um dos melhores, por sinal, já escritos sobre o VERGONHOSO papel da jornalismo na vida de Michael Jackson - Charles Thomson simplesmente escancarou a mídia.
Foi escrito o ano passado, quando completou cinco anos do julgamento de Michael.


Nunca é demais ressaltar que enquanto Michael Jackson vivia sob escrutínio da mídia e público, aconteceram a Guerra do Iraque em 2003, o tsunami de dezembro de 2004, a morte do papa João Paulo II , o atentado terrorista em Londres e o furacão Katrina, todos em 2005.
Nenhum desses acontecimentos foi mais importante para as imprensas americana e britânica do que a obsessão em ver um homem inocente atrás das grades.



UM DOS EPISÓDIOS MAIS VERGONHOSOS DA HISTÓRIA DO JORNALISMO


Hoje faz 5 anos que os 12 componentes do júri unanimamente inocentaram Michael Jackson das várias acusações de abuso sexual, conspiração e de oferecer bebida alcoólica para um menor de idade. É difícil saber como a história irá se lembrar do julgamento de Michael Jackson. Talvez como o resumo do que é a obsessão ocidental por suas celebridades. Talvez como o linchamento do século 21. Pessoalmente, eu acho que este episódio será lembrado como um dos mais vergonhosos da história do jornalismo.

E é só quando nos encontramos procurando nos arquivos dos jornais e revendo horas de cobertura televisiva, que realmente compreendemos a magnitude das falhas da mídia. E isso aconteceu na indústria toda. Sem dúvida, alguns repórteres e até algumas publicações e canais de TV favoreceram de forma excessiva a promotoria, mas muitas das deficiências da mídia eram institucionais.

Em uma mídia obcecada por frases de impacto, como se pode reduzir 8 horas de testemunho em duas frases e continuar sendo preciso?
Em uma era de notícias imediatas e blogs instantâneos, como resistir à tentação de, na primeira oportunidade, sair correndo da sala de tribunal para divulgar as últimas notícias sobre as libertinas alegações, mesmo que isso signifique perder uma parte do testemunho do dia?

Analisando o julgamento de Michael Jackson, eu vejo uma mídia fora de controle. A quantidade de propagandas, vieses, distorções e informações erradas vai além da compreensão. Lendo as transcrições do tribunal e comparando-as com as edições dos jornais, o julgamento que foi retransmitido para nós não parece nem a lembrança do julgamento que realmente aconteceu dentro do tribunal. As transcrições mostram uma promotoria promovendo um desfile enorme de puídas testemunhas cometendo perjúrios a toda hora e cedendo descaradamente ao interrogatório. Os jornais e a TV noticiam, dia a dia, acusações hediondas e lúgubres insinuações.

Era 18 de novembro de 2003 quando 70 policiais entraram no rancho Neverland, de Michael Jackson. Assim que a notícia da incursão foi divulgada, canais de TV abandonaram suas programações e começaram uma cobertura 24 horas. Quando a notícia de que Jackson havia sido acusado de abuso sexual pelo jovem sobrevivente de câncer, Gavin Arvizo, o garoto que ficou famoso por segurar a mão do cantor no documentário de Martin Bashir "Living With Michael Jackson" surgiu, a mídia entrou em êxtase. As emissoras ficaram tão obcecadas pelo "escândalo Jackson", que um ataque terrorista na Turquia quase não foi noticiado, com apenas a CNN se dando ao trabalho de transmitir a conferência de imprensa de George Bush e Tony Blair sobre o desastre.

As três maiores redes de TV dos EUA imediatamente começaram a transmitir especiais de uma hora a respeito do caso Jackson, aparentemente não dissuadidos pelo fato de que ainda não se sabia nada sobre as acusações e de que os promotores não estavam respondendo a perguntas. A CBS dedicou um episódio de 48 horas sobre a prisão de Jackson, enquanto a NBC e a ABC também exibiam especiais sobre Jackson. Dois dias após a incursão a Neverland, e antes de Jackson ter sido preso, o VH1 anunciava um documentário de meia hora chamado "O Escândalo Sexual de Michael Jackson".

O Daily Variety descrevia a história como sendo "uma dádiva para os meios de comunicação, principalmente os canais de TV a cabo e as emissoras locais que queriam ultrapassar a audiência de Nielsen."

O Daily Variety estava certo. Todos os programas dedicados a celebridades se dedicaram apenas a história de Jackson. Os índices de audiência estavam 10% mais altos quando comparados à semana anterior. O Entertainment Tonight e o Extra Booth alcaçaram a melhor audiência da temporada e o Celebrity Justice celebrou um aumento de 8%.

Os jornais reagiram de forma tão histérica quanto os canais de TV. A manchete "Sicko!" (mistura da palavra sick - doente em Inglês - e Jacko) encabeçava a edição do New York Daily News. "Jacko: Agora saia dessa!" exclamava o New York Post.

O The Sun - o maior jornal britânico - escreveu um artigo intitulado "He's Bad, He's Dangerous, He's History" (Ele é Mau, Ele é Perigoso, e Ele já era - expressão comum em Inglês). O artigo divulgava Jackson como um "ex-negro" e um "ex-astro", uma "aberração" e um "indivíduo pervertido" e clamava para que seus filhos fossem tirados dele. "Se ele não fosse um pop star milionário" dizia, "ele já teria sido preso há muitos anos".
Encorajados pelos índices de audiência que o escândalo havia gerado, a mídia se dedicou a explorar o caso da forma que pôde.
Tom Sinclair, da Entertainment Weekly escreveu:


"A mídia, desde um repórter brega de tabloide até o âncora de jornal mais respeitado, está em êxtase, brigando para preencher cada pedaço das colunas de jornais e espaço de transmissão com furos e informantes do caso Jackson".

"A pressão sobre os jornalistas é enorme", o advogado Harland Braun disse e Sinclair rebateu:


"Então vocês, advogados, nunca viram o serpentear da televisão falando de casos com os quais não tem conexão alguma?"



E acrescentou:


"E não só os advogados, mas todos, desde médicos, escritores até vendedores de lojas estão fazendo número nas transmissões da TV e na impressão dos jornais".


Enquanto a mídia estava ocupada exibindo uma tropa de charlatões e "amigos distantes", que tinham a sua opinião a respeito do escândalo, o time de promotores por trás das investigações de Jackson estavam apresentando um comportamento bastante questionável - mas a mídia não parecia se importar.

Durante a incursão a Neverland, o advogado do distrito (DA), Tom Sneddon - o promotor que perseguiu Jackson em 1993, sem sucesso - e seus assistentes violaram os termos do seu próprio mandado de busca, entrando no escritório de Jackson e apreendendo uma série de documentos comerciais totalmente irrelevantes. Eles também entraram ilegalmente no escritório de uma equipe de detetives particulares que estavam trabalhando na defesa de Jackson, e levaram documentos da defesa da casa do assistente pessoal do cantor.

Sneddon também pareceu estar adulterando, com elementos fundamentais do seu caso, provas que surgiam para minimizar as alegações da família Arvizo. Por exemplo, quando o DA descobriu duas fitas com uma entrevista na qual toda a família Arvizo defendia Jackson e negava qualquer abuso, ele apresentou a alegação de conspiração e disse que eles haviam sido forçados a mentir contra suas vontades.

Um outro exemplo: o advogado de Jackson, Mark Geragos apareceu na NBC em janeiro de 2004 e anunciou que o cantor tinha um álibi incontestável para as datas nas folhas de acusação; quando Jackson se apresentou novamente em abril para responder às acusações de conspiração, as datas do suposto “abuso” haviam sido mudadas para quase duas semanas depois.

Sneddon também foi pego tentando implantar impressões digitais contra Jackson, deixando Gavin Arvizo manusear revistas pornográficas durante as audições do grande júri, depois as colocando novamente nos sacos de provas e enviando para análise.

A mídia não só negligenciou esse comportamento questionável e ilegal por parte da promotoria, como pareceu mais do que feliz em perpetuar a propaganda danosa em nome do promotor, apesar da total falta de provas corroborativas. Por exemplo, Diane Dimond apareceu no Larry King Live dias após a prisão de Jackson e falou repetidamente sobre uma “pilha de cartas de amor” que o astro teria supostamente escrito a Gavin Arvizo.


“E alguém aqui... sabe da existência dessas cartas?”, perguntou King.


“Claro”, disse Dimond, “Eu sei. Tenho pleno conhecimento da existência dessas cartas!”


“Diane, você as leu?”


“Não, eu não as li”.


Dimond admitiu que nunca havia visto as cartas, quanto mais tê-las lido, mas disse que sabia da existência delas através de “testemunhas muito confiáveis”. Mas essas cartas nunca se materializaram. Quando Dimond disse que tinha “pleno conhecimento” da existência das cartas, estava se baseando exclusivamente nas palavras de fontes da polícia. Na melhor das hipóteses, essas fontes estavam repetindo alegações dos Arvizos por boa vontade. Na pior das hipóteses, eles mesmos inventaram a história apenas para sujar o nome de Jackson. De qualquer forma, a história foi espalhada pelo mundo todo sem uma folha de prova que a confirmasse.
Se passou mais de um ano entre a prisão de Jackson e o início do seu julgamento e a mídia foi forçada a enfeitar a história o máximo que pôde durante este intervalo. Sabendo que Jackson estava silenciado por ordem judicial, e não poderia responder, os simpatizantes da promotoria começaram a vazar documentos, como o testemunho de Jordan Chandler, de 1993. A mídia, com fome de escândalo e sensacionalismo, se banqueteou.

Ao mesmo tempo, alegações vendidas a shows de TV tabloidianos por ex-empregados descontentes, em 1990, foram constantemente confundidas e apresentadas como novas. Pequenos detalhes das alegações da família Arvizo também vazavam periodicamente.

Enquanto a maioria dos meios de comunicação divulgavam histórias como alegações ao invés de fatos, a quantidade e a frequência de histórias relacionando Jackson a abuso sexual, junto com sua incapacidade judicial de refutá-las, tiveram um efeito devastador na sua imagem pública.

O julgamento começou no início de 2005 com a seleção do júri. Quando Dimond foi questionada sobre as táticas de seleção dos jurados por parte da promotoria e da defesa, respondeu que a diferença era que a promotoria estava procurando jurados com um senso de “bem” versus “mal” e de “certo” versus “errado”.

Logo os jurados haviam sido escolhidos, a Newsweek já estava tentando menosprezá-los, alegando que uma classe de jurados de classe média não poderia julgar de forma justa uma família de classe baixa. Em um artigo chamado “Jogando com as Classes”, a revista disse:


“O julgamento de Jackson pode se desdobrar em algo mais além da classe. E nós estamos falando de provas”.



Assim que o julgamento começou, ficou imediatamente claro que o caso estava cheio de furos. As únicas “provas” da promotoria, uma pilha de material pornográfico heterossexual e alguns livros de arte. Thomas Mesereau escreveu:


“O esforço em culpar o Sr. Jackson de ter uma das maiores bibliotecas privadas do mundo é alarmante. Desde 75 anos atrás não se tem testemunhado uma promotoria que alegasse que a posse de livros por artistas conhecidos fosse prova de crimes contra o Estado!”.


O irmão de Gavin Arvizo, Star, prestou testemunho no início do julgamento e disse que viu dois atos específicos de abuso, mas seu testemunho foi totalmente inconsistente. Sobre um ato específico, ele disse, no tribunal, que Jackson estava acariciando Gavin, mas em uma descrição anterior do mesmo incidente, ele contou uma história totalmente diferente, alegando que Jackson estava “esfregando o pênis nas nádegas de Gavin”. Ele também contou histórias diferentes sobre o outro referido ato em dois dias consecutivos de julgamento.

Durante o interrogatório, o advogado de Jackson, Thomas Mesereau mostrou uma cópia da revista pornográfica Barely Legal, e perguntou repetidas vezes se aquela era a revista específica que Jackson havia mostrado a ele e seu irmão. O menino insistiu que sim, era essa. Mesereau, então, revelou ao júri que a revista havia sido publicada em 2003, ou seja, 5 meses após a família Arvizo haver deixado Neverland.

Mas essa informação quase não foi divulgada, a mídia estava focada nas acusações do garoto ao invés do interrogatório que as desmentia. Alegações criam boas manchetes, interrogatórios complexos, não.
Quando Gavin Arviso foi testemunhar, alegou que Jackson havia instigado o primeiro ato de abuso dizendo a ele que meninos tinham que se masturbar ou virariam estupradores. Mas Mesereau o interrogou e mostrou que o menino havia admitido que quem disse isso foi sua avó e não Jackson, o que significava que toda a história do abuso estava baseada em uma mentira.

Sob interrogatório, o garoto menosprezou severamente a teoria de conspiração da promotoria dizendo que nunca sentiu medo em Neverland e que ele não queria ter ido embora. Sua versão do alegado abuso também foi diferente da de seu irmão.

Infelizmente para Jackson, o interrogatório de Gavin Arvizo foi totalmente ignorado enquanto os jornais soltavam risinhos e fofocavam a respeito do que ficou conhecido “o dia do pijama”.

No primeiro dia do interrogatório do garoto, Jackson escorregou no chuveiro, machucou um pulmão e foi levado às pressas ao hospital. Quando o Juiz Rodney Melville ameaçou emitir um mandado de prisão para Jackson se ele não aparecesse em uma hora, o cantor correu para o tribunal vestindo as calças do pijama que estava usando quando foi levado ao hospital.

As fotos de Jackson vestindo pijamas percorreram o mundo, na maioria sem menção ao machucado de Jackson ou à razão de ele os estar usando. Muitos jornalistas acusaram Jackson de fingir tudo apenas para ganhar simpatia, embora a reação da mídia tenha sido tudo menos simpática.
O incidente não impediu que a mídia distribuísse as alegações de Gavin pelo mundo no dia seguinte. Alguns meios de comunicação expuseram o testemunho do garoto como fato e não conjectura.


“Ele disse que se Garotos não fazem aquilo se transformam em estupradores – O Garoto do Câncer Gavin Conta no Tribunal como foi o Sexo com Jack” escreveu o The Mirror.



Mas o interrogatório do garoto era outra história. Quase não foi divulgado. Ao invés de histórias a respeito das mentiras de Gavin Arvizo e das alegações contraditórias dos dois irmãos, as páginas dos jornais estavam recheadas de reportagens a respeito dos pijamas de Jackson, apesar de o “dia do pijama” ter acontecido dias antes.

Milhares de palavras foram escritas questionando se Jackson estava ou não usando peruca. O The Sun escreveu um artigo atacando Jackson por causa dos acessórios que ele colocava nos ternos que usava a cada dia. Parecia que a imprensa queria escrever qualquer coisa para evitar ter que discutir o interrogatório do garoto, que menosprezou severamente o caso da promotoria.

Este hábito de relatar alegações lúgubres, mas ignorar os interrogatórios que as desacreditavam, se tornou uma constante durante o julgamento de Jackson. Em abril de 2005, em entrevista a Matt Drudge, o colunista Roger Freidman explicou:


“O que não foi divulgado é que o interrogatório destas testemunhas está sendo fatal para eles.”


Ele acrescentou que quando alguém dizia algo devasso ou dramático sobre Jackson, a mídia “saía correndo para fora do tribunal para divulgar” e acabava perdendo o interrogatório subsequente.


Drudge concordou e acrescentou:


“Você não ouvia como cada testemunha estava sendo massacrada no interrogatório. Não existe, até hoje, uma testemunha que não tenha admitido ter cometido perjúrio neste ou em qualquer outro caso”.


Este alarmante hábito da mídia de ignorar os interrogatórios ficou talvez mais aparente durante o testemunho de Kiki Fournier. Fournier, uma empregada de Neverland, testemunhou que, quando em Neverland, as crianças ficavam rebeldes e disse que havia visto crianças tão hiperativas que poderiam, facilmente, ter sido intoxicadas. A mídia correu para noticiar essa “bomba” e perdeu um dos pontos mais importantes de todo o julgamento.

Quando interrogada por Thomas Mesereau, Fournier disse que, durante as últimas semanas da estada da família Arvizo em Neverland – o período durante o qual o suposto abuso ocorreu – o quarto de hóspedes, aonde estavam os dois garotos, estava constantemente bagunçado, a levando a acreditar que eles estavam dormindo neste quarto o tempo inteiro – e não no quarto de Michael Jackson.

Ela também testemunhou que Star Arvizo, uma vez, apontou uma faca para ela na cozinha, explicando que ela sabia que não foi intencional, que achou que era uma brincadeira e que achava que ele estava “tentando estabelecer algum tipo de autoridade”.

O golpe fatal veio quando Fournier foi interrogada sobre a hilária teoria da conspiração da promotoria. Ela riu e disse que ninguém poderia ter sido mantido um prisioneiro em Neverland, dizendo ao júri que não existem cercas altas ao redor da propriedade e que a família poderia facilmente ter saído caminhando de lá a qualquer momento.

Quando Janet Arvizo, mãe de Gavin e Star, foi testemunhar, Tom Sneddon foi visto com a cabeça entre as mãos em sinal de desespero. Ela alegou que a fita de vídeo com ela e as crianças louvando Jackson havia sido ensaiada palavra por palavra por um alemão que mal falava Inglês. Na fita ela aparece falando bem de Jackson e depois parece ficar com vergonha e pergunta se estava sendo filmada. Ela disse que isso também foi ensaiado.
Ela disse que ficou refém em Neverland apesar de o registro de visitantes e recibos comprovarem que ela deixou o rancho e retornou em três ocasiões diferentes enquanto se encontrava em “cativeiro”. Ficou aparente que ela estava sob investigação por fraude e que também estava falsamente recebendo dinheiro às custas da doença do filho, recebendo benefícios para pagar pelo seu tratamento do câncer mesmo tendo seguro.

Até os mais fervorosos simpatizantes da promotoria tiveram que admitir que Janet Arvizo foi uma testemunha desastrosa para o Estado. Exceto Diane Dimond que, em março de 2005, pareceu usar a fraude de Janet Arvizo (que foi condenada durante o julgamento de Jackson) como prova da culpa de Jackson, assinando um artigo do New York Post com o título “Pedófilos não Desejam os Filhos de Ozzie ou Harriet”.

Ao ver o caso desmoronar perante seus olhos, a promotoria pediu permissão ao juiz para inserir provas de “atos de má-fé prévios”. A permissão foi concedida. A promotoria disse ao júri que eles iam ouvir testemunhos de outras 5 vítimas antigas. Mas estes outros casos acabaram se tornando ainda mais risíveis do que as alegações dos Arvizo.
Começou um novo desfile de seguranças desgostosos e empregadas domésticas no banco de testemunhas alegando que haviam visto abuso de outros 3 garotos: Wade Robson, Brett Barnes e Macauley Culkin. Mas estes 3 garotos foram as 3 primeiras testemunhas da defesa, cada um testemunhando que Jackson nunca havia os tocado e dizendo que estavam ressentidos com a insinuação.

Além disso, foi revelado que cada um dos empregados foram despedidos por Jackson, por roubo na sua propriedade ou haviam perdido algum processo trabalhista e estavam devendo a Jackson grandes quantias em dinheiro. Eles também se negaram a dizer à polícia quando que haviam supostamente testemunhado os abusos, mesmo quando questionados a respeito das acusações de Jordan Chandler de 1993, mas que subsequentemente haviam tentado vender as histórias à imprensa – algumas vezes, com sucesso. Quanto mais dinheiro estava em jogo, mais libertinas eram as acusações.

Roger Friedman reclamou em uma entrevista a Matt Drudge, dizendo que a mídia estava ignorando os interrogatórios das testemunhas dos casos anteriores, resultando em relatórios distorcidos. Ele disse:


“No início da quinta-feira, a primeira hora foi com esse cara, Ralph Chacon, que trabalhou no rancho como segurança. Ele contou as histórias mais absurdas. Era tudo tão explícito. E, é claro, todos correram para fora para noticiar. Mas 10 minutos antes do intervalo, quando Mesereau o interrogou, ele acabou com o cara.”



A quarta “vítima”, Jason Francia, testemunhou e disse que, quando era criança, Jackson o molestou em 3 ocasiões diferentes. Quando pressionado a respeito de detalhes a respeito do “abuso”, ele disse que Jackson fez cócegas nele, por fora das roupas, três vezes e que ele precisou de anos de terapia para se recuperar. O júri revirou os olhos, mas repórteres, incluindo Dan Abrams, alardearam ele como convincente e previram que seria esta a testemunha que colocaria Jackson na cadeia.

A mídia declarou repetidamente que as alegações de Francia foram feitas em 1990, fazendo com que o público acreditasse que as alegações de Jordan Chandler haviam ocorrido nessa época. Na atualidade, Jason Francia disse que o abuso ocorreu em 1990, mas que ele não disse nada até a mídia divulgar as acusações de Chandler. Nesse momento, sua mãe, empregada de Neverland, Blanca Francia, conseguiu 200 mil dólares do programa Hard Copy por uma entrevista a Diane Dimond e mais 2,4 milhões de dólares por um acordo com Jackson.

Transcrições da polícia mostraram que Francia mudou repetidamente sua história e que originalmente havia insistido que nunca havia sido molestado. Transcrições também mostraram que ele só havia dito que foi molestado após a polícia insistentemente perguntar durante interrogatórios. Policiais frequentemente se referiram a Jackson como “molestador”. Em uma ocasião, eles disseram ao garoto que Jackson estava molestando Macauley Culkin naquele momento, dizendo que a única forma que eles tinham de resgatar Culkin era se Francia dissesse que havia sido molestado pelo astro. As transcrições também mostraram que Francia havia previamente dito para a polícia:


“Eles me fizeram inventar um monte de coisa. Eles ficavam insistindo. Eu queria dar um tapa na cabeça deles.”


A quinta “vítima” era Jordan Chandler, que fugiu do país para não testemunhar contra seu antigo amigo. Thomas Mesereau disse, em um discurso em Harvard ano passado:


“A promotoria tentou fazer com que ele aparecesse, mas ele não o fez. Se ele tivesse aparecido, eu tinha testemunhas que afirmavam que ele havia lhes dito que nada havia acontecido e que ele nunca mais falou com os pais de novo pelo que eles o forçaram a dizer. Ele chegou a ir a um tribunal e conseguiu emancipação legal dos pais.”


June Chandler, mãe de Jordan, testemunhou que não falava com o filho há 11 anos. Quando questionada sobre as acusações de 1993, ela pareceu sofrer de uma severa perda de memória seletiva. Em um momento ela disse que não se lembrava de ter sido processada por Michael Jackson e em outro momento, disse que não soube mais nada do seu advogado. Ela também disse que não testemunhou nenhum abuso.

Quando a promotoria encerrou, a mídia perdeu o interesse no julgamento. A defesa recebeu comparativamente menos espaço nos jornais e nas transmissões. O Hollywood Reporter, que estava reportando todo o julgamento, perdeu duas semanas inteiras do caso da defesa; A atitude parecia ser que, se o testemunho não contivesse relatos pesados e devassos – ou seja, se não gerasse uma boa manchete – não valia a pena noticiar.

A defesa chamou inúmeras testemunhas fantásticas:
- garotos e garotas que haviam ficado com Jackson algum tempo e que também não haviam testemunhado nenhum comportamento inapropriado;
- empregados que haviam testemunhado os irmãos Arvizo se servindo de bebidas alcoólicas quando Jackson estava ausente e celebridades que também foram alvo de tentativa de extorsão pelo acusador.

Mas poucos destes testemunhos foram repassados ao público. Quando o DA Tom Sneddon chamou o ator cômico e negro, Chris Tucker, de “menino” durante seu interrogatório, a mídia não deu um pio.

Quando ambos os lados haviam encerrado, foi dito ao júri que se estivessem com qualquer dúvida razoável, eles teriam que absolver. Qualquer um que estivesse prestando atenção aos procedimentos poderia ver que as dúvidas já estavam muito além do razoável! Quase toda testemunha da promotoria havia ou cometido perjúrio ou ajudado a defesa. Não havia uma partícula de prova que ligasse Jackson a qualquer um dos crimes e também não havia nenhuma testemunha confiável que o ligasse aos crimes.

Mas isso não impediu os jornalistas e especialistas, liderados por Nancy Grace, da CNN, de preverem vereditos de culpado. O advogado de defesa, Robert Shapiro, que havia representado a família Chandler, afirmou com certeza a CNN:


“Ele vai ser condenado”.


Wendy Murphy, ex-promotor, disse a Fox News:


“Não há dúvida de que veremos uma condenação hoje.”


A histeria dos fãs fora do tribunal podia ser comparada a dos repórteres que estavam dentro do tribunal, que estavam tão excitados que o Juiz Rodney Melville teve que mandá-lo se conter. Thomas Mesereau comentou depois que a imprensa estava “quase salivando diante da possibilidade que o (Jackson) ver sendo levado para a cadeia”.


"Quando o júri entregou 14 vereditos de 'inocente', a mídia foi 'humilhada', disse Mesereau em uma entrevista subsequente.
O analista de mídia Tim Rutten comentou:


“Então, o que aconteceu quando Jackson foi inocentado que todas as acusações? Rostos vermelhos? Dúvidas? Um pouco de auto-análise, talvez? Talvez alguma expressão de arrependimento pelo julgamento prematuro? Nãããããããooooo. A reação foi raiva misturada com desprezo e uma expressão de confusão. O alvo agora eram os jurados. O inferno não conhece a fúria de um âncora de TV a cabo desprezado”.


Em uma conferência pós-veredito, Sneddon continuou a se referir a Gavin Arvizo como “vítima” e disse suspeitar que o “fator celebridade” havia nublado o julgamento dos jurados – uma frase que muitos especialistas da mídia acharam apropriada quando sentaram para menosprezar os jurados e seus vereditos.

Minutos após o veredito ser anunciado, Nancy Grace apareceu na TV para articular que os jurados haviam sido seduzidos pela fama de Jackson e afirmou, bizarramente, que o único elo fraco da promotoria havia sido Janet Arvizo.


“Eu vou comer um sanduíche de corvo agora”, ela disse.


“Não tem um gosto muito bom. Mas quer saber? Também não estou surpresa. Eu achava que a celebridade era um grande fator. Quando você acha que conhece alguém, quando você assistiu aos seus shows, ouviu seus discos, ouviu as letras, achando que elas estavam vindo do coração de alguém... Jackson é muito carismático, apesar de não ter testemunhado. Isso afeta o júri.”

“Eu não vou atirar pedras na mãe (Janet Arvizo), apesar de achar que ela foi o elo fraco no caso do Estado, mas a realidade é que não estou surpresa. Eu achei que o júri votaria a favor e testemunhas similares. Aparentemente a defesa os confundiu com o interrogatório da mãe. Acho que no fundo foi isso, claro e simples.”



Grace falou mais tarde que Jackson “não era culpado devido ao fator celebridade” e foi vista tentando fazer com que o presidente dos jurados Paul Rodriguez dissesse que acreditava que Jackson fosse culpado. Um dos convidados de Grace, a psicanalista Bethany Marshall, nivelou os ataques a uma jurada dizendo “Essa mulher não tem vida”.


Na Fox News, Wendy Murphy apelidou Jackson de “abusador Teflon” e disse que os jurados precisavam de testes de QI. Depois comentou:


“Eu realmente acho que foi o fator celebridade, não as provas. Acho que nem os jurados entendem o quanto foram influenciados por quem Michael Jackson é... Eles basicamente colocaram alvos nas costas de todas, especialmente as mais vulneráveis, crianças que ainda irão entrar na vida de Michael Jackson.”

O analista legal Jeffrey Tobbin disse a CNN que achou que os testemunhos das vítimas dos “crimes anteriores” eram “provas conclusivas”, apesar de vários dos garotos haverem testemunhado em defesa e negaram terem sido molestados. Ele também disse que a defesa ganhou porque eles “conseguiram contar uma história, e nós sabemos que o júri entende uma história melhor do que fatos individuais.”

Apenas Robert Shapiro teve a dignidade de encarar o veredito, dizendo ao público que eles deveriam aceitar a decisão do júri porque estes eram de uma “parte muito conservadora da Califórnia e se eles não tinham dúvidas, então nós também não deveríamos ter”.

No dia seguinte, no Good Morning America, Diane Sawyer manteve a ideia de que o veredito havia sido influenciado pelo status de celebridade de Jackson.


Vocês têm certeza?” ela invocou.
“Vocês têm certeza de que este homem mundialmente famoso entrando na sala não influenciou em nada?”



The Washington Post comentou:


“Um veredito de inocente não limpa o nome dele, só suja a água”.


Ambos New York Post e New York Daily News copiaram suas manchetes:


“Boy, Oh Boy!”



Em seu último artigo sobre o julgamento, no New York Post, Diane Dimond lamentou o veredito de inocente dizendo que isso deixou Michael Jackson intocável. Ela escreveu:


“Ele saiu do tribunal como um homem livre, inocente de todas as alegações. Mas Michael Jackson é muito mais do que um homem livre. Ele tem agora carta branca para viver sua vida da forma como quiser, com quem ele quiser, por que quem tentaria processar Michael Jackson agora?”


O jornal Britain's Sun, a fofoqueira das celebridades Jane Moore escreveu um artigo com o título:


“Se o júri concordou que Janet Arvizo é uma péssima mãe (e ela É)... Como podem ter deixado Jackson livre?”



Começou assim:


“Michael Jackson é inocente. A justiça foi feita. Ou isso é o que os lunáticos que se juntaram do lado de fora do tribunal querem que acreditemos.”


Ela seguiu questionando a capacidade mental dos jurados e repudiou o sistema judicial americano como imaturo:


“Nada nem ninguém realmente sai vencedor que uma bagunça dessas”, e terminou “muito menos o que eles, risivelmente, chamam de justiça americana”.


Ally Ross do Sun desrespeitou os fãs de Jackson os pintando como “palhaços tristes e solitários”. Outro artigo do Sun, escrito pela apresentadora de TV Lorraine Kelly, entitulado “Não Esqueçam que as Crianças ainda Correm Risco... Jacko está Solto”, rotulou Jackson como um homem culpado.

Kelly – que nunca foi ao julgamento de Jackson – lamentou o fato de Jackson “ter se safado”, reclamando que “ao invés de apodrecer na cadeia, Jackson agora está de novo em Neverland”. “Jackson”, ela concluiu, “é um perdedor doente e triste que usa sua fama e dinheiro para deslumbrar os pais das crianças que ele quer.”

Depois do ataque inicial, a história de Michael Jackson saiu das manchetes. Houve pouca análise dos vereditos de inocente e como eles haviam sido decididos.
Uma absolvição foi considerada menos lucrativa do que uma condenação.
Realmente, Mesereau disse nos últimos anos que, se Jackson tivesse sido condenado, isso teria gerado uma fábrica de histórias para a mídia durante anos:

- Verdadeiras sagas seriam criadas em torno da custódia das crianças;
- controle sobre o seu império;
- outras “vítimas” iriam prestar queixas e uma longa estrada de processos e apelações geraria milhares de histórias durante meses, anos, talvez décadas.
- a prisão de Jackson geraria um suprimento inesgotável de manchetes:
“Quem o está visitando?
"Quem não está?"
"Ele está na solitária?"
"Se não está, quem são seus companheiros de cela?"
"Será que ele tem uma namorada por correspondência? "
"Podemos voar com um helicóptero sobre a prisão e filmá-lo se exercitando?”


As possibilidades eram infinitas. Uma verdadeira guerra sobre quem conseguiria as primeiras imagens de Jackson na sua cela havia começado muito antes de o júri se preparar a deliberar.

Uma absolvição não era tão lucrativa. Em uma entrevista a Newsweek, o chefe da CNN Jonathan Klein disse que enquanto assistia aos vereditos de inocente, falou aos seus assistentes:


“A história agora não é mais tão interessante”.



A história havia acabado. Não se desculparam, nem se retrataram. Ninguém foi responsabilizado pelo que foi feito a Michael Jackson. A mídia estava contente em deixar as pessoas continuarem acreditando na sua distorcida e fictícia versão do julgamento. E era isso!
Quando Michael Jackson morreu a mídia entrou em êxtase novamente:


"Que drogas o mataram?"
"Há quanto tempo ele as estava tomando?"
"Quem as prescreveu?"
"O que mais havia no seu organismo?"
"Quanto ele estava pesando?"


Mas uma pergunta ninguém fez:
"Por que?"
"Por que Michael Jackson estava tão estressado que não conseguia nem ter uma noite de sono decente a menos que alguém injetasse um anestésico no seu braço? "


Eu acho que a resposta está nas diversas pesquisas feitas durante o julgamento de Jackson.
Uma pesquisa da Gallup realizada horas após o veredito mostrou que:
- 54% dos americanos brancos e 48% da população em geral discordava da absolvição do júri;
- 62% das pessoas achavam que o “fator celebridade” havia influenciado nos vereditos;
- 34% disse que estava “triste” com o veredito e 24% disse que se sentia ultrajado.


A pesquisa da Fox News revelou que:
- 37% dos votantes dizendo que o veredito estava errado;
- mais 25% dizia que “a celebridade compra a justiça”.


Uma pesquisa da People Weekly revelou que:
- 88% (!!!!) dos leitores discordava da decisão do júri.


Após lutar em um terrível e exaustivo julgamento, crivado de acusações inescrupulosas e com o caráter questionado, Michael Jackson deveria ter se sentido vingado quando o júri despejou 14 unânimes vereditos de “inocente”. Mas a cobertura irresponsável da mídia tornou impossível para Jackson se sentir realmente vingado. O sistema judicial o declarou inocente, mas o público, como um todo, ainda pensava o contrário. Alegações que foram desmentidas no tribunal, permaneceram inquestionáveis na imprensa. Testemunhos duvidosos foram apresentados com fatos. O caso da defesa foi simplesmente ignorado.
Quando questionado sobre aqueles que duvidavam, o júri respondeu:


“Eles não viram o que nós vimos”.

Eles estão certos. Nós não vimos. Mas nós deveríamos ter visto. E aqueles que se recusaram a nos dizer continuam com seus empregos sem punição e livres para fazer exatamente a mesma coisa com qualquer outra pessoa.
Isso é o que eu chamo de injustiça!


COMENTÁRIO



Esse texto, que pode ser considerado como PERFEITO, trouxe um esboço do que aconteceu com Michael Jackson porque o que fizeram a ele foi muito além do que está relatado aí em cima.


CONSPIRAÇÃO
LINCHAMENTO
HUMILHAÇÃO
CRUELDADE
MONSTRUOSIDADE


Chamar Michael de ex-negro não foi o ápice do desrespeito.
O ABUSO MIDIÁTICO, onde TUDO é permitido quando o nome é Michael Jackson continuou a todo vapor.

Além do segundo documentário de Martin Bashir, ainda mais agressivo a Michael e que foi ao ar em fevereiro de 2005, há um fato GRAVÍSSIMO que ocorreu após o julgamento, foi ESCONDIDO do público pela mídia, mas chegou ao conhecimento de Michael.

O fato deveria ter sido denunciado, mas como a autoria partiu de um jornalista, trataram de jogar debaixo do tapete.
Esses assuntos serão colocados em tópicos subsequentes.


Fonte:

http://www.huffingtonpost.com/charles-thomson/one-of-the-most-shameful_b_610258.html
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Mensagem por Danisinha Sáb 12 maio 2012 - 11:20

Assim como voce eu me senti mal lendo isso. Fiquei imaginando o quanto Michael sofreu com tudo isso e pior, mesmo sendo inocentado ou melhor, sendo comprovada a sua inocencia, ele continuou rotulado por esse idiotas que queria por tudo ve-lo condenado e atras das grades. Confesso que chorei muito lendo isso!

obrigada flor, voce sempre trazendo mais um pedacinho da historia de Michael que eu nao conhecia.
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Mensagem por sissi Sáb 12 maio 2012 - 19:41

Pois é Danisinha, concordo com voce quando diz que mesmo tendo a inocencia comprovada, esta inocencia permaneceu duvidosa aos olhos do mundo.
Eu sei que o texto é extenso e muitos nao vao ler, mas eu quis compartilhar isso para que nunca se apague dentro de nós o desejo de defende-lo sempre, pois foi isso que fizemos e continuaremos a fazer pelo resto da vida.
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(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Empty MICHAEL JACKSON O RETRATO DE UM GRANDE HOMEM

Mensagem por sissi Seg 14 maio 2012 - 8:51




"O avião apareceu e, a meu redor, a imensa multidão começou a se mover.
"É ele!" gritou uma voz de algum lugar do fundo da confusão. O grito ecoou para outro fã: "É ele! É ele!".
A excitação era paupável quanto mais e mais membros da multidão se uniam ao coro: "É ele! É ele! É Michael! Michael! Michael!"

Havia milhares de pessoas cercando o aeroporto naquele dia de 1992 em Munique, quando o maior pop star do mundo começaria sua segunda turnê solo. E embora a multidão fosse bem comportada, havia um tipo de antecipação frenética cercando todos nós, inclusive a mim, quando o avião trazendo Michael Jackson pousou. Mal sabia eu que estava prestes a começar uma breve amizade com o homem e dar uma olhadinha nos bastidores de uma lenda viva do show business.

Era junho e o começo da Dangerous Tour de Michael, uma turnê que bateria recordes mundiais e o estabeleceria mais firmemente do que nunca como o maior performance da era. Foi um empreendimento espantoso. A primeira data da turnê era o dia 27 de junho no Estádio Olímpico de Munique, quando Michael se apresentou frente a uma multidão de 72 mil pessoas que esgotaram os ingressos. A turnê estava destinada a durar um ano e meio, terminando na cidade do México, em novembro de 1993 e, embora alguns dos shows tenham sido cancelados devido à saúde de Michael, ele se apresentou em 67 concertos para aproximadamente 3 milhões e 500 mil pessoas. Nisso, ele doou todos os lucros para a caridade, incluindo sua própria fundação Heal the World, e seu concerto em Bucareste foi vendido por 20 milhões de dólares para a HBO.

Isto criou outro recorde mundial: a maior audiência em qualquer canal de TV a cabo – 34% – rendendo o Cable Ace Award. O palco era fenomenal: levava 3 dias para ser montado e aviões de carga tinha que carregar 20 caminhões de equipamento para cada país. Quanto a mim, eu estava prestes a embarcar em uma das mais excitantes aventuras da minha carreira. Eu passaria meses como um dos motoristas de Michael e, quando seu avião taxiou pela pista, parou e foi instantaneamente cercado pela escolta policial, eu mal podia me conter.

Nem a multidão podia. Os gritos de "Michael, nós amamos você!" se uniam e cresciam até soarem como um rugido; parecia que o chão tremia. Isto, no entanto, não foi nada comparado ao momento em que a porta do avião se abriu e Michael apareceu vestido em seu costumeiro uniforme militar e máscara vermelha, acenando para os fãs; o barulho que a multidão fez deve ter ecoado em cada árvore da floresta da Bavaria. A segurança deu um jeito de conter as hordas em êxtase, mas eles basicamente tinham uma massa histérica nas mãos. Eu tenho guiado para alguns dos maiores nomes no negócio, mas eu nunca vi nada como a reação do público a Michael Jackson.

No começo, eu não tinha nada a ver com Michael pessoalmente. eu dirigia para os seguranças dele no terceiro carro da comitiva, enquanto Michael costumava ir em um microônibus customizado luxuosamente equipado para refeições e repouso. Contudo, desde o começo, eu podia dizer que ele não era um supestar comum. A todo lugar que nós íamos, o tráfego era bloquaeado para sua chegada, escolta policial o conduzia através da cidade e a multidão ficava absolutamente louca. Porém, nós não tínhamos escolta entre as cidades, o que poderia causar um incidente potencialmente grave.
Na Alemanha, Michael estava na van e outro motorista, Stan, e eu estávamos seguindo-o em dois carros. De repente, meu alkie-talkie soou:


"Keith", disse Stan, "o que é isso vindo atrás de nós?"


Eu olhei no retrovisor e, primeiro, vi o que parecia ser umas duas motos. Então, mais algumas se juntaram a elas e mais algumas até que fossem várias dúzias em perseguição – subitamente, percebi que estávamos sendo perseguidos por uma gang de 40 ou 50 motocilistas alemães.


"Eu não gosto disso, Stan", eu disse no meu walkie talkie, "Melhor a gente apressar o microônibus".


Os 3 motoristas pisaram nos aceleradores, mas as motos estavam ganhando e não demorou até nos cercarem. Mais um pouco e eles foram intercalando as motos entre nossos carros para nos separar. A situação estava ficando muito assustadora. Então, escutei meu walkie-talkie de novo:


"Vamos fazer o seguinte", disse Stan, "Você chega o mais perto possível do acostamento do seu lado e eu faço o mesmo do outro lado. Daí nós ficamos bem atrás do ônibus de Michael em um ‘V’ e podamos as motos".


Nós fizemos exatamente isso e funcionou; as motos foram forçadas a diminuir. Eles ficaram furiosos, gritavam xingamentos para nós, cuspiam e tentavam entrar no meio da gente de novo, mas, desta vez, não deixamos. Eu mantinha meu carro a exatamente 5 cm atrás do ônibus de Michael e Stan dirigia exatamente 5 cm atrás de mim até os motociclistas cansarem da perseguição e irem criar confusão em outro lugar. Michael estava dormindo na hora; ele nunca soube o que tinha acontecido.

Eu ainda não tinha propriamente encontrado Michael, entretanto, e foi só por causa de um quase desastre, pelo qual eu pensei que seria demitido, que nós realmente nos tornamos amigos. Mas havia cerca de 2 mil fãs em frente ao hotel e não seria fácil tirá-lo do hotel e colocá-lo na estrada. Assim, a segurança dele bolou um plano. Vários carros estacionaram em várias saídas do hotel, enquanto o carro oficial de Michael e a escolta policial pararam na frente. A escolha de qual carro seria usado seria feita no último minuto. De repente, ouvi meu walkie-talkie:


"Keith, vai ser seu carro", disse o chefe de segurança. "Fique pronto. Nós estamos indo até você".


E abri a porta do carro e num instante Michael Jackson estava do meu lado. Eu empurrei a ele e a um amigo para dentro do carro, enquanto a filha do promotor do show foi na frente, ao meu lado. Levou só alguns segundos para Michael ir do hotel para o carro, mas no segundo em que ele foi avistado, os gritos subiram e, um momento depois, o carra estava cercado de fãs.

Havia dois seguranças na nossa frente: eles deram um jeito de abrir caminho em meio à histeria para que pudéssemos passar. Mas, quando eu estava prestes a me mover, Michael colocou a mão no meu ombro. "Pare!", ele gritou, "Alguém pegou o chapéu do meu amigo!" Eu parei, mas não gostei nada. "Não é seguro, Michael", eu disse, enquanto a segurança fazia sinais frenéticos para nós. "Em uma multidão dessas, tudo pode acontecer". Eu comecei a sair de novo. "Não vá!", Michael gritou, "Eu quero aquele chapéu!" A segurança estava ficando maluca. "Qual é!!", gritou um deles, enquanto a multidão rugia e surgia a nossa volta. "Comece a andar! Você tem que ir!" "Eu consigo outro chapéu para você", disse a garota no banco do meu lado. "Por favor, Michael, nós temos que ir agora".Michael finalmente concordou e assim, bem quando as pessoas estavam começando a pular em cima do carro, nós fomos embora.

O plano era fazer uma série de curvas à direita para voltarmos à frente do hotel e nos encontrarmos com a segurança, mas o tráfego estava tão pesado que nós tivemos que virar à esquerda em uma rua de uma mão e pegamos o caminho errado. Eu não podia voltar de jeito nenhum, então, com a mão na buzina e faróis piscando, eu passei pelo engarrafamento. Daí eu fiz mais algumas curvas à esquerda… e me dei conta de que estava totalmente perdido, para completar, eu tinha Michael Jackson no banco de trás do carro e nenhum segurança para protegê-lo. Primeiro, eu dirigi um pouco mais, mas não estava nada bom. Não encontrava nada: eu tinha que admitir que eu estava errado. "Eu estou perdido", eu disse.


"Tudo bem", disse Michael com sua voz suave, "o que nós vamos fazer?"


A garota sentada ao meu lado não estava encarando as coisas tão calmamente.


"Volte para o hotel!", ela gritou, "Você não pode dirigir por Roma com Michael e sem nenhum segurança. E se alguém o reconhece? Poderia ser uma calamidade!"


Fazia sentido. Michael Jackson é uma das pessoas mais fáceis de se reconhecer no planeta e a histeria que o cerca é tal que, mesmo que seus fãs não queiram machucá-lo de modo algum, existe um risco real de violência. Além disso, desde o terrível assassinato de John Lennon em 1980, em Nova York, toda estrela teve que ser mais cautelosa. Era preciso tomar uma decisão rápido.


"Michael", eu disse, "o que você quer que eu faça? Eu podia ir para Florença e nós podíamos procurar pelos outros carros lá?"


Michael hesitou.


"Eu acho melhor nós voltarmos para o hotel", ele acabou dizendo e assim, eu virei o carro e nós fizemos o caminho de volta. Michael estava muito calmo na situação, mas eu acho que eu podia sentir que ele estava ficando um pouco tenso. Eu acabei achando o caminho de volta, mas agora eu tinha um novo problema. Michael estava deitado no chão do carro quando nós chegamos no hotel para que os fãs não pudessem vê-lo e cercá-lo, mas nós estávamos a uns bons 9 m da entrada do hotel, um caminho que estava bloqueado por 6 filas de carros estacionados, sem segurança nenhum à vista.


"Não tem jeito, Michael", eu disse, "nós vamos ter que correr no meio deles. Se prepare!"


A garota ao meu lado foi na frente para avisar o hotel. Eu dei a volta e abri a porta de Michael. Michael pulou do carro, eu passei um braço ao redor dele e usei o outro para afastar a multidão, que quase teve um ataque de histeria quando viu que ele estava no carro afinal. Nós corremos no meio dele, passamos pela porta giratória do hotel e então um segurança a travou… e eu vi que o amigo de Michael ficou preso do lado de fora.


"Deixe ele entrar!", eu gritei e o amigo conseguiu passar antes da multidão.
Eu fui direto para o meu quarto fazer minhas malas, porque eu tinha certeza que ia ser mandado para casa depois dessa mancada. Um pouco depois, meu chefe entrou.


"O que você está fazendo?", ele perguntou.


"Arrumando as malas. Eu vou para casa, não vou?", eu disse.


"Você está brincando?", meu chefe perguntou.


"Você conseguiu trazê-lo para o hotel a salvo sozinho. Normalmente, precisaríamos de 9 seguranças para isso. Michael está muito aliviado por estar de volta e ele está falando muito bem de você".


E foi assim que eu comecei uma breve amizade COM UM DOS HOMENS MAIS GENTIS QUE JÁ CONHECI NA VIDA. Quanto mais eu o conhecia, mais eu entendia que, embora Michael Jackson fosse um artista e um homem de negócios brilhante, o que as pessoas dizem dele é totalmente verdadeiro: ELE PERDEU A INFÂNCIA E NUNCA CONSEGUIU SUPERAR ISSO. A despeito de sua esperteza para os negócios, há um tipo estranho de vulnerabilidade nele, que quase faz você querer abraçá-lo e dizer a ele para se cuidar… e olha que eu não sou um homem sentimental.

MICHAEL AMA BRINQUEDOS E LOJAS DE BRINQUEDOS. ONDE QUER QUE NÓS FÔSSEMOS, POR TODA A EUROPA, SE NÓS VÍSSEMOS UMA LOJA "TOYS R US" EM QUALQUER CIDADE, NÓS SABÍAMOS QUE ACABARÍAMOS LÁ. Quando nós estávamos em Londres, Michael fez uma visita a Hamleys, a famosa loja de brinquedos da Regent Street, e também à loja da Disney na mesma rua. Cada uma tapou suas janelas para que ele pudesse olhar tudo privadamente. Ele gastou milhares de libras em brinquedos. PARTICULARMENTE, ELE AMA KITS ILUSIONISTAS E ELE TAMBÉM COMPROU ALGUNS CARROS DE CONTROLE REMOTO, QUE ELE GUIAVA PARA CIMA E PARA BAIXO NOS CORREDORES DO HOTEL DORCHESTER. QUANDO ELE SAIU DAS LOJAS, O PORTA-MALAS E O RACK EM CIMA DO CARRO ESTAVAM CHEIOS DE BRINQUEDOS. TIRANDO ALGUNS POUCOS ESPECIAIS QUE ELE QUIS PARA ELE, TODOS FORAM PARAR EM HOSPITAIS INFANTIS, COMO ELE FAZIA EM TODA CIDADE QUE VISITAVA.

ONDE QUER QUE MICHAEL FOSSE, MÁQUINAS DE PINBALL E JOGOS DE COMPUTADOR ERAM INSTALADOS ANTES DE SUA CHEGADA. UMA VEZ, ELE VIU UM CARROUSSEL DO QUAL GOSTOU, EM UMA CIDADE DA ALEMANHA. ELE O COMPROU E O MANDOU PARA NEVERLAND. ELE TAMBÉM TINHA UM AMIGO COM ELE NA TURNÊ, E, TENDO VISTO ESSA AMIZADE DE PERTO, EU POSSO TESTEMUNHAR PELO FATO DE QUE, EM MOMENTO ALGUM HOUVE O MENOR SINAL DE QUE HOUVESSE ALGO IMPRÓPRIO NISSO.

Todo mundo sabia que o amigo de Michael estava com ele e todo mundo aceitava isso sem questões. Nossa única reserva era que Michael estava dando oportunidade para insinuações maldosas e, de fato, foi isso exatamente o que aconteceu no ano seguinte, quando foi alegado que ele tinha relações impróprias com jovens adolescentes. FREQUENTEMENTE SE ESQUECE QUE SEQUER UMA GOTA DE EVIDÊNCIA FOI PRODUZIDA PARA EMBASAR AQUELAS ALEGAÇÕES.

TENDO CONHECIDO O HOMEM, EU NÃO ACREDITEI NAQUELAS ALEGAÇÕES E NÃO ACREDITO NAS DE AGORA. PARA COMEÇAR, MICHAEL É UM HOMEM TÃO GENUINAMENTE GENTIL QUE EU SIMPLESMENTE NÃO ACREDITO QUE ELE SEJA CAPAZ DAS AÇÕES PELAS QUAIS FOI ACUSADO. EM SEGUNDO LUGAR, QUANDO EU ESTAVA TRABALHANDO PARA ELE DURANTE A DANGEROUS TOUR, A ATITUDE DELE PERANTE SEU AMIGO ME FAZIA PENSAR SIMPLESMENTE EM UM IRMÃO MAIS VELHO. ELE PODE SER UM GÊNIO MUSICAL, MAS MICHAEL JACKSON, MUITAS VEZES, TEM ELE MESMO A MENTALIDADE DE UMA CRIANÇA E É POR ISSO QUE ELE AMA BRINCAR COM CRIANÇAS. O FATO QUE ELE AGORA TENHA DUAS CRIANÇAS DELE MESMO – Prince Michael Jackson Jr. e Paris Michael Katherine Jackson – DEVE SER A MAIOR COISA DO MUNDO PARA ELE PORQUE AGORA ELE PODE DEMONSTRAR SEU AMOR POR BRINCADEIRAS DE CRIANÇA COM SUA PRÓPRIA PROLE.
Mas a despeito de sua imensamente amável e gentil personalidade, todos em volta de Michael tem medo dele por causa de quem ele é. Michael tem consciência disso, MAS NÃO SABE EXATAMENTE O QUE FAZER A RESPEITO. Os problemas eram relatados a ele por meio de Bill Bray, seu chefe de segurança, que estava com ele há 30 anos, porque as pessoas simplesmente não ousavam dizer a Michael quando algo não tinha saído conforme o planejado. Parece que, quanto mais famoso você é, mais as pessoas têm medo de você. EU ENTENDO O PORQUÊ ELES DIZEM QUE SE É SOLITÁRIO NO TOPO. Bill é uma das poucas pessoas que não tem medo de Michael e seja quando fosse que ele contasse a Michael de outro caso de alguém escondendo algo dele, Michael dizia todo confuso:


"MAS POR QUE ELE NÃO VEM ME VER PESSOALMENTE?"


Por alguma razão, embora eu estivesse muito excitado para encontrá-lo, eu não estava com medo dele. EU O TRATEI NORMALMENTE. TALVEZ SEJA POR ISSO QUE A GENTE TENHA SE DADO TÃO BEM.
Logo de início, ele ficou fascinado com meu sotaque "cockney" [um modo de falar do leste de Londres, principalmente das áreas mais pobres, em que trocam as palavras por outras que rimem com elas] e começou a tentar imitá-lo.

"Olá, cara, como vai?", ele dizia ao entrar no carro.

"Olá, Michael, como vai?", eu respondia tentando imitar a voz dele – BAIXA E SUAVE – do que ele achava muita graça.

"Ei, cara!", ele dizia.
"Sim, Michael?"
"Fale-me das gírias ‘cockney’ que rimam".
Eu falava. Por alguma razão, Michael estava muito interessado nisso e me fez começar a ensiná-lo.

"Qual é a rima ‘cockney’ para ‘escadas’ ['stairs']"?, ele perguntou.
"’Maçãs e pêras’ ['Apples and pears']".
"Qual é a rima ‘cockney’ para ‘terno’ ['suit']?"
"’Assobio e flauta’ ['Whistle and flute']."
"Qual é a rima ‘cockney’ para ‘dinheiro vivo’ ['cash']?"
"’Linguiça e batatas’ ['Bangers and mash']?"
"Ai, cara! Isto é uma doideira!"
E por aí afora, por horas. Eu acabei comprando um livro sobre o assunto para Michael, que ele absolutamente amou.
"Que ótimo, Keith, muito obrigado", ele disse quando eu entreguei. Ele sentava no carro folheando por horas, rindo quando ele via algo de que gostava particularmente. Um dia, ele virou para mim e anunciou:

"Eu estou sentado em uma ‘metida’ ['Lah-Di-Dah']!"
"Repete, Michael?"
"’Metida’ ['La-Di-Dah']", ele pronunciou triunfantemente, antes de revelar: "É um carro!"
Michael era muito interessado nas cidades que nós visitávamos. Quando nós estávamos instalados, ELE TENDIA A FICAR NO QUARTO DELE PORQUE ELE NÃO PODIA IR A LUGAR ALGUM SEM SER CERCADO, mas quando nós estávamos chegando no lugar ou no caminho para o show, ele se mostrava muito intrigado por aqueles países, que eram tão diferentes do dele. Por alguma razão, ele ficou particularmente impressionado por Copenhage.

"Você gostaria de viver aqui, Keith?", ele me perguntou.
"Não sei, Michael. Nem vi direito".
Ele pensou um pouco e falou:
"Eu quero ir ao Trivoli Park".

Assim, depois dos concertos, nós arranjamos uma visita para ele ao Trivoli Park, O MAIOR PARQUE DE DIVERSÕES DE COPENHAGE, foi no último dia da estada dele. A visita aconteceria em um domingo e os preparativos foram de última hora, porque nós não queríamos atrair as hordas usuais que cercam uma entrada e passam a tarde lá. Michael estava extremamente entusiasmado com a coisa toda.

O entusiasmo dele se transformou em espanto e então em desapontamento quando ele chegou lá, porque o portão lateral se abriu mostrando bandos de fotógrafos, fãs e uma banda. A primeira inclinação dele foi virar as costas e nós precisamos de uns bons 15 minutos para convencê-lo a ir a despeito de tudo, mas, uma vez lá dentro, ele começou a se divertir. Eu o levava de carro de uma atração para outra (ele não poderia caminhar entre elas porque seria cercado) e suas reações eram iguais a de uma criança entusiasmada.

"UAU! Isto foi incrível", ele dizia cada vez que entrava no carro. "Eu amei isso!"

Ele adorou tanto um brinquedo em que você fica girando até não poder mais que insistiu em ir duas vezes e me pediu para ir com ele também.
"Eu não posso, Michael, eu tenho que olhar o carro", eu disse a ele.
"Ah, Keith, você é sem graça".

Como de costume, no entanto, não demorou nada para se espalhar o boato de que Michael Jackson estava no parque e multidões começaram a se aglomerar. Relutantemente, Michael decidiu que ele tinha que ir depois de uma hora lá e não passar toda a tarde como planejado. Então nós conseguimos um motorista local para nos levar até as lojas que vendiam souvenirs militares na cidade. Michael amava aquelas coisas. Ele passou cerca de duas horas em uma delas, comprando mais dos uniformes reluzentes que ele ama usar.
Michael fez aniversário durante a turnê e nós preparamos uma festa para ele no pátio do hotel em Frankfurt. Nós fizemos churrasco e as pessoas relaxaram ao sol no gramado, depois cantamos "Parabéns a Você" em serenata. MICHAEL NÃO FOI AO CHURRASCO PORQUE TODA VEZ QUE ELE APARECIA EM PÚBLICO, ELE ERA SITIADO POR FÃS, mas alguém levou um pedaço de bolo para o quarto dele.

"Isso foi realmente gentil", Michael disse. Depois, ele foi à sacada e compartilhou o bolo com fãs [o episódio foi narrado por fãs sortudos, que chegaram a entrar no quarto de Michael, em pôster promocional vendido no Brasil à época].Quando nós voltamos para a Alemanha– Hamburgo – Michael e eu estávamos nos dando bem como nunca. Nesta época, eu, como o resto do pessoal, tinha adquirido meu próprio mini fã-lube: 3 garotas (uma italiana, uma alemã e uma espanhola). A italiana se chamava Claudia, a alemã, Greta e a espanhola, Anna. Em Hamburgo, nós, algumas vezes, passeávamos de barco por uma hora, quando eu não estava escondido no hotel.

De volta ao hotel, eu estava tomando liberdades às quais outras pessoas não se arriscariam. Um dia, eu fui nadar, mas encontrei dois seguranças de Michael guardando a porta da psicina. Eu deduzi que Michael estava lá e me virei para ir embora, mas os homens fizeram sinal para mim.

"Tá tudo bem", disse um, "ele conhece você".
Eu entrei. O amigo de Michael e a família dele estavam nadando na piscina, enquanto Michael caminhava pela beira, usando um par de fones de ouvido. Ele ergueu uma mão em reconhecimento de minha presença. Depois disso, em sua volta seguinte pela piscina, eu fiz de conta que ia empurrá-lo dentro dela. Primeiro Michael pareceu um pouco espantado, mas em seguida ele achou absolutamente hilário e teve um ataque de riso. Ele continuou a andar, mas continuou a olhar para mim, fazendo movimentos de empurrar. Eu devo pensar que eu fui a primeira pessoa a se comportar assim com Michael Jackson em muitos anos.

Eu devo confessar que também armei umas poucas brincadeiras. Michael tinha quatro quartos adjacentes no primeiro andar do hotel e eu tinha o quinto (não adjacente). Os fãs sempre descobriam em que suíte Michael estava e esperavam do lado de fora, na esperança de darem uma olhadinha nele. De vez em quando, Michael colocava as cortinas de lado e aparecia, o que prontamente resultava em um rugido de reconhecimento da multidão. Então, eu comprei um par de luvas brancas, uma das marcas registradas da vestimenta de Michael na época, e, de vez em quando, eu colocava minhas cortinas de lado e ficava bem longe da janela, de modo que só minhas mãos podiam ser vistas. Os fãs não sabiam que o último quarto não era do Michael e, por isso, eu ganhava meu próprio estrondo de reconhecimento – mesmo que fosse destinado a outra pessoa.

De vez em quando, a turnê de Dangerous dava razão a seu nome, particularmente, na Romênia. Michael voou para Bucareste, mas 3 de nós fomos requisitados para dirigir os 3 carros principais pelo país e encontrá-lo lá. Disseram-nos para cuidarmos de ter o carro cheio de pacotes de batata frita, garrafas de água, Coca-Cola e assim por diante, porque, não importa quando um carro parasse, ele seria imediatamente cercado por moradores do local. Isto foi absolutamente certo. Uma vez, eu parei em um posto de gasolina (que, por sinal, não tinha gasolina nenhuma) e as pessoas apareceram literalmente do nada. Elas estavam se amontoando ao redor do carro e só foram embora depois que eu atirei pacotes de amendoim pela janela. A mesma coisa aconteceu quando eu parei no cruzamento de uma rodovia com uma estrada de ferro (eu tive que parar lá, porque não havia portões, luzes e nenhuma indicação de se o trêm estava vindo ou não).

O problema seguinte era gasolina: não havia nem um pouco. Os outros 2 motorista e eu encontramos todo posto em que paramos vazio e nós 3, de alguma forma, encostamos em Bucareste de tanque vazio. Lá, nós descobrimos que os postos de gasolina atraiam as filas mais enormes, em que você tinha que esperar, literalmente, por horas. É uma prática comum em Bucareste você contratar alguém para passar o dia na fila por você, ir trabalhar e voltar só no final do dia para encontrar o carro abastecido.

Porque nós trabalhávamos para Michael, a polícia nos escoltou para a frente da fila, o que não pegou muito bem com os habitantes locais, e uma garotinha veio abastecer meu carro. Ela parecia tão doce que eu dei a ela uma foto autográfada por Michael. Seu rostinho acendeu completamente quando ela olhou a foto: era como se eu tivesse dado a ela uma bolsa cheia de ouro. Depois de um momento, ela me devolveu.

"Não, não, é sua", eu disse.

Ela olhou para mim maravilhada e cuidadosamente escondeu a foto.
Michael estava hospedado no palácio Snagov Lake, a residência de verão do presidente Nicolae Ceausescu até ele ser assassinado em 1989. Ceausescu podia ter caído, mas o estado de desordem permanecia: havia dois prédios no composto e nos disseram para dirigir entre eles, em vez de andar. Também nos disseram para não passarmos pelos portões depois de escurecer. O lugar estava vigiado com guarda armada – na verdade, adolescentes carregando, e havia muito medo que alguém poderia, de repente, escorregar o dedo no gatilho.
Era um cenário estranho. No dia seguinte, eu perguntei ao chefe da segurança onde eu poderia lavar meu carro: "Venha comigo", ele respondeu. Ele me levou para uma construção repleta de jovens maltrapilhos, que eu percebi, depois de um tempo, serem prisioneiros de guerra. Eles limparam o carro para mim, mas, para que fizessem isso, eu tive que abrir o porta-malas para eles. Estava cheio de Pepsi, água, amendoin, salgadinhos… A expressão no rosto deles foi de absoluto espanto ao verem tanta abundância dentro do carro e eu senti tanta pena deles que nem tentei pará-los quando umas poucas latas e pacotes sumiram em segundos.

A ENORME HUMANIDADE DE MICHAEL FOI MOSTRADA MAIS OBVIAMENTE QUANDO ELE FEZ UMA DOAÇÃO DE 1 MILHÃO DE DÓLARES PARA UM ORFANATO DA ROMÊNIA CHAMADO "ORFANATO NÚMERO UM". A TRISTE SITUAÇÃO DOS ÓRFÃOS DA ROMÊNIA, MUITOS DOS QUAIS TINHAM SIDO ABANDONADOS OU TINHAM HIV POSITIVO TINHA SIDO DESTAQUE NO NOTICIÁRIO RECENTEMENTE. MICHAEL TINHA FICADO EXTREMAMENTE AFLITO AO VER FOTOS DAS CRIANÇAS SOFRENDO. ASSIM, ELE DECIDIU FAZER A DOAÇÃO COMO UM MODO DE AJUDAR.

No dia anterior à visita dele, eu fui ver o orfanato e fui encontrado nas escadas por Richard Young, um conhecido paparzzo. Um garoto de seis anos tinha grudado nele e estava carregando suas malas peo lugar, enquanto, ao nosso redor, trabalhadores lavavam as paredes para a visita de Michael.
"Venha, eu vou te mostrar o lugar", Richard me disse.

"Eu não tenho certeza se eu aguento", eu disse a ele.
"Nós não iremos para as partes ruins", Richard me assegurou e então nós fomos. Foi muito aflitivo. Em uma sala com 30 ou 40 camas, a primeira coisa que você nota é o absoluto silêncio. Mesmo quando você fala diretamente com os bebês e tenta brincar com eles, eles apenas olham para você com um olhar perdido. Eu não suportei depois de um curto período e fui forçado a sair.

No dia seguinte, era a vez da visita de Michael. O palácio ficava a cerca de 30 minutos de Bucareste, mas, no começo, não tivemos problemas: nós tínhamos 20 ou 30 policiais nos escoltando de moto e, pelo menos 10 carros. Todos os cruzamentos tinham sido bloqueados com antecedência. Nós chegamos à cidade com multidões acenando para um altamente animado Michael no banco traseiro, mas, conforme nós nos aproximávamos do orfanato, a multidão ficou tão grande que o carro foi forçado a diminuir para o passo de um caramujo. Alguns policiais foram então derrubados de suas motos; eles prontamente se levantaram e começaram a bater na multidão com seus cacetetes.

"Por que eles estão fazendo isso?", perguntou Michael, sem acreditar no que seus olhos viam.
"Eles precisam abrir caminho", eu repliquei.
"Mas não há necessidade de fazer isso", ele insistiu.

Ele estava tão bravo e chateado e, se tivesse um jeito dele sair do carro e colocar um fim na violência, eu estou absolutamente certo de que ele teria feito isso. Depois, nós soubemos que a multidão era composta de 40 MIL PESSOAS.

Uma vez dentro do orfanato, Michael passou algumas horas olhando o lugar e, embora muito comovido pelo sofrimento que ele viu, ele estava muito contente por poder fazer a doação. Mais tarde, ele me disse que não sabia como este gesto pareceria tão grandioso para o povo da Romênia, que eu acredito, ainda fala nisso hoje em dia.

E então, é claro, aconteceram os shows. Supostamente, a capacidade seria de 60 mil pessoas, mas devia haver duas vezes este número lá. Michael fez sua costumeiramente brilhante apresentação, mas o que chamou minha atenção foram os arranjos dos bastidores. Toda comida ficava trancada e ficava um guarda armado tomando conta.

No nosso último dia, aconteceu uma coisa muito especial. O pessoal do Michael arranjou para que várias centenas de soldados e oficiais da polícia se reunissem em um parque. Então Michael chegou. As tropas, algumas a cavalo, começaram a marchar com Michael à frente: depois de um minuto, começou a correr e as tropas o acompanharam com uma expressão completamente séria em suas faces. E assim, nas horas seguintes, Michael caminhou, conversou, correu e dançou ao redor das tropas marchando em um dos momentos mais interessantes que tenho visto em uma turnê. Eu ganhei o dia quando ele dançou perto de onde eu estava e acenou para mim.

MICHAEL ERA EXTREMAMENTE GENEROSO COM TODOS NA TURNÊ E HAVIA MAIS DE UMA CENTENA DE NÓS. Em Munique, havia um grande parque temático chamado Parque Europa e MICHAEL ALUGOU UMA TARDE PARA O PESSOAL TODO. ELE E SEUS AMIGOS FORAM TAMBÉM; o tema era o estilo Velho Oeste, com fazendas e um bar estilo saloon. ELES FORAM A TODAS AS ATRAÇÕES JUNTO COM NÓS. Personagens da Disneylândia saltitavam no meio de nós, falando com a gente e fazendo festa para Michael.

MICHAEL SEMPRE SE CERTIFICAVA DE QUE TODOS ESTAVAM RECEBENDO ATENÇÃO. EMBORA ELE NÃO TENHA COMIDO LÁ, O JANTAR FOI SERVIDO PARA NÓS. ALGUMAS VEZES ELE SE MISTURAVA COM A GENTE EM ALGUNS LUGARES, CONTANTO QUE ELE TIVESSE CERTEZA DE QUE NÃO SERIA CERCADO POR UMA MULTIDÃO.
Na Alemanha, uma vez, nós ficamos em uma casa grande em vez de um hotel, o que era ótimo porque tinha uma pista de boliche em miniatura. COMO SÓ NÓS ESTÁVAMOS HOSPEDADOS LÁ, MICHAEL SE SENTIA CONFORTÁVEL PARA DESCER PARA O BAR E DIZER UM "ALÔ" PARA TODO MUNDO EMBORA, AO CONTRÁRIO DO RESTO DE NÓS, ELE NÃO SE DELICIAVA COM A FAMOSA CERVEJA ALEMÃ.

MICHAEL ERA MUITO MAIS TOLERANTE COM NOSSAS FRAGILIDADES HUMANAS NORMAIS DO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS TERIAM SIDO. Na Escócia, ele se hospedou em uma casa, enquanto nós ficamos em um hotel a pouco mais de um quilometro de distância – um hotel que provou ser totalmente inadequado. NÓS PEDIMOS SE PODÍAMOS NOS MUDAR PARA OUTRO HOTEL E MICHAEL CONCORDOU. Enquanto a mudança acontecia, nós fomos convidados para a casa onde Michael estava, onde nos ofereceram comida e bebida, além de jogos de cartas e outras diversões. A bebida fez efeito rápido, de modo que, quando Michael ligou por volta das 22h00 dizendo que ele queria que um de nós saísse para comprar frango frito, nenhum de nós tinha condições de ir.

"Olhem para vocês", disse um assistente, "vocês são motoristas dele e nenhum de vocês têm condições de dirigir".

Michael levou a coisa toda muito numa boa e ligou para um táxi buscar o lanche tardio para ele.
ANTES DO INÍCIO DE CADA SHOW, MICHAEL TINHA UM ENCONTRO COM AS CRIANÇAS LOCAIS. ELE ERA MUITO AMIGÁVEL COM ELAS: ELE RESPONDIA QUESTÕES, ASSINAVA AUTÓGRAFOS E POSAVA PARA FOTOS COM SEUS JOVENS FÃS. AS CRIANÇAS ABSOLUTAMENTE AMAVAM ISSO, ELAS SE ENTUSIASMAVAM COMO QUALQUER UM POR ENCONTRAREM MICHAEL JACKSON. Quando nós voltamos para Londres, meus filhos, Michael de 5 anos e Sheryl de 4, foram convidados para o encontro e ficaram tremendamente animados com a expectativa.

Na ocasião, o show foi cancelado porque Michael teve uma dor de garganta. Com isso, o encontro com as crianças foi cancelado também. Meus filhos ficaram amargamente desapontados, mas entenderam que essas coisas acontecem. Outro membro da equipe, contudo, descobriu que minhas crianças estavam desesperadas para encontrar Michael e ficaram horrivelmente chateadas por terem perdido a oportunidade. Eu não sabia que Michael tinha ficado sabendo de alguma coisa até ele aparecer um dia com duas fotos autografadas.

"Eu sei que isto não compensa o fato do encontro ter sido cancelado, mas, pelo menos, é alguma coisa", ele disse ao me entregar as fotos.

Eu olhei nas fotografias e ele tinha escrito nelas: "para Michael, com amor, Michael Jackson"; "para Sheryl, com amor, Michael Jackson". Eu fiquei particularmente tocado com isso, porque, normalmente, Michael só escreve "Michael Jackson" nas fotografias e muito raramente coloca uma mensagem pessoal.

Quando viajava distâncias maiores, Michael costumava pegar um avião ou o Expresso do Oriente, dependendo da vontade dele no momento, enquanto os outros iam dirigindo até o novo destino. Isto aconteceu no final da minha participação na turnê, quando Michael estava se apresentando em Istambul, de modo que, infelizmente, eu nunca tive a chance de dizer adeus.

Michael ia chegar de avião na cidade, enquanto eu dirigia uma Mercedes atrás do microônibus cruzando a Turquia, e foi enquanto eu estava a caminho da capital do país que eu tive o primeiro indício de que a Turquia não seria como os outros países pelos quais nós tínhamos dirigido. Um carro apareceu atrás de mim e, depois, passou e fechou a mim e ao microônibus, assim eu o segui estrada abaixo para mostrar que ele não podia se safar com esse tipo de comportamento. De repente, o carro parou e um homem desceu. Eu ia ter uma palavra com ele quando ele, subitamente, apontou uma arma para mim. Eu voltei para a van e foi a última vez que eu persegui qualquer carro na Turquia.

Quando chegamos a Istambul, nós todos nos encontramos com Michael e nos instalamos no hotel, onde nos receberam com o luxo de costume: comida servida a qualquer hora, quartos bonitos e assim por diante. No entanto, Michael não estava nem um pouco bem e, depois de muita conversa, foi decidido que ele não deveria fazer o show, mas sim voltar para Londres e se recuperar. Eu o levei para o aeroporto e tive alguns problemas com a polícia no caminho: um carro tentou me forçar a sair da estrada, pensando, sem dúvida, que seria uma grande sacada causar problemas para Michael Jackson, enquanto isso, outros ficavam me podando. Foi uma experiência sórdida: meu parabrisa foi esmagado e foi com alívio que eu deixei Michael no avião. Michael nunca fala muito nessas ocasiões, mas ele ficou claramente aliviado por ir embora…

A princípio, os shows foram simplesmente adiados até Michael se sentir melhor e não era de conhecimento geral que ele tinha de fato deixado o país. Depois de alguns dias, contudo, ficou claro que Michael ainda não estava melhor e que os shows teriam que ser todos cancelados. Isto nos trouxe um problema. A Turquia é um belo país, mas, como eu já tinha descoberto, a vida é mais áspera lá do que na Europa Ocidental. Eu não era o único a ter feito esta descoberta; assim, havia preocupação sobre como os promotores do show reagiriam quando eles descobrissem que Michael tinha ido embora e não voltaria.

Por fim, e, eu acredito, sabiamente, foi decidido que o melhor seria todos nós irmos embora antes que o anúncio oficial fosse feito. A equipe de Michael começou a deixar o hotel aos poucos e nós nos revesávamos para transportar as pessoas ao aeroporto. Quando terminamos, nós tínhamos que tirar a nós mesmos e aos carros da Turquia e assim nós terminamos em disparada pelo país em 3 Mercedes com vidros escurecidos. Por sorte, eram bons carros porque a polícia tentou nos parar algumas vezes e, cada uma delas, nós fugimos simplesmente acelerando mais.

Nós estávamos ainda nervosos mesmo depois de cruzarmos a fronteira com a Grécia, mas, quando nós voltamos para a Europa Ocidental, nossos nervos se acalmaram e a vida voltou ao normal. Logo depois de eu estar novamente reunido com minha família, os 4 meses e meio que eu passei na estrada com Michael pareciam apenas um sonho. No decorrer daqueles meses, Micahel fez 41 shows e eu assisti cada um deles. As aberturas foram os momentos mais incríveis que já vi em um palco, e eu já vi quase de tudo. Era um estouro musical dramático, que crescia em intensidade junto com flashbacks de Michael através dos anos. Então as luzes diminuiam, a música se tornava incrivelmente frenética e o palco, de repente, explodia em fogos de artifício quando o próprio Michael era lançado do chão como de uma "torradeira", uma coisa que rendia manchetes pelo mundo todo. A multidão ficava absolutamente insandecida. Michael ficava absolutamente imóvel por ainda um minuto – e é preciso uma quantia extraordinária de carisma para poder ficar de pé sozinho no estádio segurando uma multidão de milhares – então, subitamente, ele se virava e mantinha sua posição por mais um minuto enquanto a multidão explodia de novo. No fim do concerto, ele ia embora usando uma mochila com um foguete – outra coisa nunca vista antes.

E assim foi meu tempo com Michael Jackson: um gênio da música, UM HOMEM VERDADEIRAMENTE BOM E GENTIL e, por um muito breve período, um amigo. Eu estou muito feliz por ele ter seus próprios filhos agora e só desejo felicidades para o futuro dele. Quanto à sua música e suas apresentações, eu só posso citar o que outra pessoa disse em um contexto muito diferente – baby, você é o melhor."


Por Keith Badgery; tradução de Andréa Faggion
Fonte: MJBeats/Edcyhis


NUNCA faltaram PROVAS da INOCÊNCIA de Michael. O que SEMPRE faltou foi a VONTADE MIDIÁTICA de apresentá-las as mundo.
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(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Empty O verdadeiro Homem-Menino por trás da Máscara

Mensagem por sissi Qui 14 Jun 2012 - 12:40

Um rabino, um entortador de colheres e um superstar começaram uma turnê bizarra no Reino Unido. Um amigo – Jonathan Margolis – juntou-se a eles: essa reportagem única oferece uma visão extraordinária do misterioso mundo de Michael Jackson – e ele até testemunhou o momento em que o torturado Rei do Pop fez as pazes com o pai.

A ligação veio às 2 da manhã. Dizem que a única coisa pior que um número errado no meio da noite é o número certo, porque invariavelmente traz uma tragédia. Nesse caso, entretanto, um número certo nas poucas horas do dia trouxe uma das mais inacreditáveis oportunidades imaginadas para um jornalista.

“Você gostaria de vir e encontrar Michael Jackson quando ele descer do avião em Heathrow às 9h e passar um pouco da semana com ele?”, perguntou-me uma voz norte-americana familiar. Quem ligava era Shmuley Boteach, meu hiperativo amigo rabino que, em uma das mais imprevisíveis duplas do showbusiness, tornou-se o amigo e guru da lenda viva do pop, Michael Jackson – e, na semana passada, parceiro na fundação de uma instituição de caridade para crianças. Naturalmente, eu aceitei a oferta e, horas depois, entraria pela segunda vez em poucos meses, naquilo que é a vida do cantor de 42 anos, uma vez descrito por Bob Geldof como “O homem mais famoso do planeta, Deus o ajude”.

Por trás das cenas de uma das mais extraordinárias histórias de celebridades, eu me encontrava no meio de tudo, desde ouvir Michael colocando os toques finais no seu discurso de Oxford vestido nos seus pijamas, a fazê-lo rir com uma piada na parte de trás do seu carro, a ouvi-lo fazer uma das mais emocionantes ligações de sua vida.

Michael Jackson estava vindo para a Inglaterra para lançar sua Fundação Heal the Kids, com um discurso na Universidade de Oxford, e para ser o padrinho do casamento do paranormal Uri Geller, como um agradecimento a ele por tê-lo apresentado a Shmuley 2 anos atrás.

Tinha sido uma semana tensa para o rabino. A viagem de Michael planejada há tanto tempo estava ameaçada no último minuto, pois ele havia quebrado 2 ossos do pé ao cair de uma escada, depois por uma greve de companhia aérea – e finalmente, por uma tempestade de neve em Nova York. Então, não foram apenas os cínicos que duvidavam que o Rei do Pop chegaria a Oxford. O rabino, também, estava ficando indiscutivelmente nervoso. Ele tinha passado quase um ano fazendo com que Michael falasse em Oxford, contrariando o conselho de que um megastar poderia receber uma recepção difícil dos estudantes.

Mas poucos minutos antes de me ligar, o rabino Shmuley tinha recebido a confirmação dos EUA. Michael Jackson estava engessado, com dor e muletas – mas também em um vôo saindo do aeroporto JFK.

Em novembro, eu tinha passado uma semana com Michael em Nova York, para um artigo de uma revista. Agora, Shmuley me convidava para testemunhar ainda mais, fazendo-me ir mais perto, como Michael, que nesse mês vai se tornar um Embaixador Especial das Crianças das Nações Unidas, está se transformando de um artista para uma figura séria mundial. Shmuley fez sua missão de convencer o mundo de que esse Michael, duplamente divorciado, possa ser não-convencional de certas maneiras, mas tem bom coração e é um homem inocente que deseja sensibilizar os adultos para as necessidades das crianças e merece ser ouvido.

Agora estávamos lá, saindo do aeroporto. O pessoal do Michael, uma tribo de sujeitos robustos, já estava lá, é claro. Eles eram o esquadrão silencioso e observador, e os motoristas, todos ingleses e com experiência em fazer celebridades escaparem em comboios com Mercedes de vidro fume. Havia até mesmo um fotógrafo contratado para filmar e fotografar todo e qualquer movimento de Michael para o arquivo pessoal dele. E então outra parte chegou – um jovem empresário de Michael, seu médico libanês já de idade, estavam lá para cuidar do pé machucado, e mais um bando de homens robustos.

Normalmente, haveria também a babá dos filhos de Michael, uma senhora gentil, sensata e de meia idade, que olha tudo e cuida dos dois pequenos, Prince e sua irmã Paris. Não há nenhuma tropa de 12 babás como freqüentemente falado por jornais – apenas uma. Os filhos de Michael, e também de sua segunda esposa, a enfermeira Debbie Rowe, são um par impecável; não são mimados e são assustadoramente espertos. O pai deles tinha decidido por não trazê-los na viagem, porque temia que fossem fotografados, algo que ele evita depois de serem constantemente caçados por paparazzi.

Assim que Michael e seu pessoal saíram da alfândega, a entourage de quatro carros ficou em posição em uma parte pública do aeroporto, perto de pessoas saindo dos carros para passear. Para minha surpresa, Michael estava vestindo sua máscara de seda preta, um item com o qual eu não o havia visto, tanto em particular quanto quando saímos em Nova York, ou quando o encontrei no Japão alguns anos atrás.

Na verdade, eu sempre falei para as pessoas que a máscara é um outro mito, junto com a câmara de oxigênio e os rumores de que Michael manda que os brinquedos de Prince e Paris sejam jogados fora depois do uso por medo de germes, ambos os quais eu sei que são mentira. A estória da câmara, Michael me contou quando tivemos o jantar de Ação de Graças na casa de Boteach em Nova Jersey, saiu de uma piada que ele fez para um fotógrafo depois que ele tinha entrado em uma que havia comprado para um hospital de crianças e ter saído falando: “Nossa, se eu tivesse uma dessas, eu poderia viver até os 150 anos”. Um tablóide pegou o fato e o rótulo de “Wacko Jacko”, que ele abomina, havia nascido.

O cansaço físico de Michael em Heathrow era visível. Ele estava estressado e exausto, cambaleando de muletas e colocando todo seu esforço para ficar em pé. Ele estava muito centrado em puramente caminhar do que falar oi para alguém que não fosse o rabino Shmuley e, infelizmente para mim, suas muletas e a perna esticada tomaram aquele que seria o meu lugar no seu carro.

Então eu segui o comboio para o Lanesborough Hotel de Londres com um motorista de 67 anos, Stan, que é o chofer de Michael desde que ele era adolescente. Stan estava me falando sobre o assunto da máscara: “É para os fãs e vocês todos da imprensa, não é?”, ele disse, rindo. “Vestindo-a, fotos são garantidas nos jornais de amanhã. Nunca se esqueça que Michael é um showman”.

Os fãs compareceram em massa ao hotel de Michael, dúzias deles acampando em sacolas de plástico no chão, para conseguirem ver o ídolo. Assim que Michael se estabeleceu na suíte, eu fiquei vendo o seu cameraman andando em volta da multidão, que gritava e mandava mensagens para Michael a serem gravadas pela filmadora. Era emocionante.

Lá em cima, na suíte, Michael estava com o seu médico. Eu ficava me perguntando se quando ele aparecesse ele teria alguma idéia de quem eu era. Entretanto, ele me viu e me saudou com um gesto militar engraçado. Eu não tenho idéia se ele realmente me reconheceu, mas fez um trabalho convincente, fazendo-me acreditar que ele tinha.

A maquiagem de Michael, e seu comportamento quieto e tímido, fazem com que parecesse que ele está longe e sem saber o que acontece em volta dele, mas ele tem uma visão de 360 graus e raramente perde algo. Todo mundo, é claro, quer saber como realmente é esse homem misterioso. Para mim, ele parece como uma criança, engraçado, com espírito generoso, amável, bem exigente, e infalivelmente educado. Ele também é inesperadamente fofoqueiro, embora nunca seja malevolente. Ele tem, por exemplo, uma cobra carinhosamente chamada de Madonna – mas está sempre ansioso par dizer como que ele acha que é o mundo da sua rival pelo posto de superstar número 1 do mundo.

Sua voz é leve e ele tem um distinto sotaque do noroeste, embora ele fale em voz baixa e doce. Mas ele também ri alto e com freqüência. Pessoas trombando em coisas e brincando com comida fazem-no dar gargalhadas. Ele odeia até mesmo o mais leve dos xingamentos, e está sempre fazendo perguntas. Ele ouve com atenção, e fica te observando com os olhos sempre-ligeiramente-suspeitos, e te assegura que está ouvindo intensamente pelo fato de não falar muito. À respeito da aparência, eu não vou fingir entender completamente o porquê dele cultivar a imagem que tem, mas eu tenho certeza que tem a ver com timidez e por querer se esconder. Bem de perto, as cirurgias plásticas são óbvias, e agora ele parece estar competindo com o processo natural de envelhecimento. Eu não tenho razão alguma para não acreditar (e algumas para acreditar) na sua alegação de que sofre de uma doença que clareia a pele, e eu sei com certeza que ele tem orgulho de sua herança negra.

Ele contou a Jackie Onassis, que o ajudou com sua autobiografia, “Moonwalker”, que ele usa máscaras para se esconder, e é também sabido que o pai, o famoso severo e exigente Joseph Jackson, falou repetidamente quando ele era criança que ele era feio – um trauma assustador. Michael me lembra um adolescente anoréxico que nunca está satisfeito com a imagem que vê no espelho e tem que seguir mudando-a.

Michael queria dormir por algumas horas e concordamos em vê-lo mais tarde, já que Shmuley tinha uma lista de problemas relacionados à caridade para discutir. Eu fui permitido me juntar a ele como observador, novamente.

Bateram na porta da suíte enquanto Michael e seu mentor estavam em sérias discussões naquela noite. Michael me perguntou se eu não me incomodaria em ir atender. Lá fora estava Macaulay Culkin, em Londres para sua peça de West End, que estava aqui para sair com Michael. “Oi, e aí, sua cabeça gorda de macaco”, disse Culkin ao amigo.

Ou você entende o negócio de Peter Pan de Michael Jackson ou não, mas ele é honesto sobre isso e diz que não gosta muito de adultos e que não gosta de ser um deles – por isso sua simpatia por pessoas que foram estrelas quando crianças, como Culkin, que como ele, perderam a infância.

Deixamos Michael e Macaulay em paz e, de acordo com um tablóide, eles sentaram na cama de Michael e assistiram a filmes infantis. É interessante que quando se refere a Michael, as pessoas dizem que o que as decepciona são as (absolutamente sem sentido e sem provas) acusações de que no começo dos anos noventa ele teria molestado um garoto e teria feito um acordo de US$18 milhões para calar seu acusador. Quando eu lembro que o Procurador local buscou outras acusações mais tarde, e que nenhuma apareceu apesar de tanto dinheiro ter sido investido, e que como é surpreendente isso, considerando que cerca de 10.000 crianças visitam a casa de Michael todo ano, as pessoas mudam as objeções para o fato de que ele parece um pouco estranho – uma culpa menor.

Mas talvez eu já teria me tornado um bom entendedor de Michael depois que passei um tempo em Nova York. Eu o vi trabalhando sem cansar no planejamento da Heal the Kids, uma campanha mundial para que pais passem mais tempo útil com os filhos. Ele fez isso, apesar de estar sob pressão da gravadora para continuar gravando o álbum, o primeiro com músicas totalmente inéditas em uma década.

Eu o vi conversando com psiquiatras infantis, banqueiros, escritores e membros da alta-sociedade, e também em uma ligação com o ator Denzel Washington e Nelson Mandela, o qual ele pediu para ser membro do conselho da Heal the Kids – “Eu faço o que você quiser, Michael”, disse Mandela. “Você sabe o tanto que eu te respeito”. Eu também ouvi Michael em encontros de negócios, onde um homem diferente apareceu – focado, amante dos números, econômico e imaginativo. Ele tinha vários planos para seu futuro, de aquisições de propriedades à direitos autorais e empreendimentos de lazer.

Também testemunhei por inteiro o que eu penso ser a verdadeira dedicação de Michael às crianças. A filha mais velha do rabino Shmuley, Mushki, tinha reclamado chorando para Michael, em uma das suas freqüentes visitas à casa dos Boteach, que ela estava sendo incomodada por um garoto na escola. Michael propôs a ela organizar um encontro de paz, conduzido por ele, com os pais do garoto, para resolver o assunto. Isso não era uma promessa qualquer. Durante uma semana, Michael ligou diariamente para Shmuley e Mushki, perguntando como estava indo a organização do encontro. Quando o dia chegou, Michael descobriu que era o mesmo da sessão de fotos para a capa do seu novo
CD.

Então, em vez de mudar a data, ele começou a sessão de fotos às 5h da manhã para conseguir terminá-la. Ironicamente, o garoto e a família acabaram não aparecendo para o encontro.

Shmuley também me contou, das centenas de horas de entrevista que ele gravou com Michael para um livro que estão escrevendo juntos, sobre o jeito que Michael ficou atormentado com o caso do assassinato de Jamie Bulger em Merseyde, com o qual ele surpreendeu a platéia de Oxford, mencionando-o. Tal referência foi interpretada por alguns como uma tentativa de injetar uma cor local no discurso, mas na verdade, a preocupação de Michael com o caso volta ao tempo de seu primeiro casamento, com Lisa Marie Presley, filha de Elvis. Eles acabaram discutindo sobre Jamie Bulger em uma viagem a Londres, quando Michael causou indignação na esposa, dizendo que, assim como estava arrasado por Jamie e seus pais, ele também estava preocupado com os assassinos dele, porque ele tinha certeza que eles deveriam ter tido uma infância ruim – o que na verdade tinha acontecido. Michael se recusa a acreditar no princípio de que uma criança possa ser absolutamente malvada.

No final do ano passado, Michael estava perguntando o que havia acontecido aos assassinos e dizendo o quanto ia gostar de escrever para eles, mas não ousaria fazê-lo porque sua fama o faria pensar que eles haviam sido recompensados, o que ele sabia que seria inaceitável. Ele estava, diz Shmuley, meio depressivo quando percebeu o quanto que seu status de celebridade poderia ocasionalmente ser ruim na sua missão de ajudar crianças.

Eu me juntei a Michael novamente na terça-feira à tarde na sua suíte, enquanto ele fazia uma performance de seu discurso de Oxford, no qual ele estava trabalhando com Boteach por uma semana. Eles já estavam atrasados, devido ao pé de Michael. Ele insistia em fazer a palestra de pé como ele faria em Oxford, com a diferença de que ele usava, na hora, um pijama cinza listrado com um Mickey Mouse no bolso.

Seu foco e atenção aos detalhes eram impressionantes. O discurso era para ter o perdão de Michael ao pai como clímax. Havia uma frase na qual ele falava que se o Jackson Five tivesse feito um grande show, Joseph falava que tinha sido normal, e que se eles tivessem feito um show normal, ele falava que tinha sido fraco. “Você sabe”, disse Michael, “eu estou errado aqui. Ele nunca disse que tinha sido fraco, ele apenas não falava nada. Isso tem que ser honesto”. Ele ficou quieto por um tempo e se sentou, segurando uma tulipa do vaso e parecendo perdido no pensamento. Michael mudou a frase, e aquele solitário “nada” foi bem a palavra que, naquela noite, fez Michael cair em choro e soluçar por cerca de um minuto. Alguns acharam que isso foi teatro; tenho certeza que foi de verdade, assim como muitos dos estudantes de Oxford que estavam perto de mim.

Quando Michael estava se vestindo e vendo seu médico outra vez, as horas passavam assustadoramente rápido, e eu fui dar uma volta na suíte. Por todos os cantos, estavam os resultados da falada farra de compras de Michael na HMV, de £2.000, com Macaulay e uma bonita e loira estudante de 20 anos, filha de uma família amiga em Londres, a qual Michael conhecia desde quando ela era jovem. Espalhados pela suíte, estavam DVDs de vários filmes infantis, a coleção de vídeo sobre vida selvagem de David Attenborough (com preço de £59.99 caindo para £49.99) e dúzias de CDs, incluindo o álbum “1″ dos Beatles, do qual Michael tem os direitos autorais, e comprando, estava pagando a si mesmo os royalties.

De repente me veio na cabeça que não é correto dizer que Michael Jackson apenas gosta da companhia de crianças, como dito freqüentemente. O que ele gosta é de se cercar com pessoas de cerca de 20 anos que ele conhece desde que eram crianças – nas quais pode, portanto, confiar, assim como a amável estudante.

Antes de sairmos, ficando ainda mais atrasados, Michael pegou frutas para a jornada até Oxford (2 maçãs, uma banana, 2 ameixas e uma laranja) e freneticamente cambaleava com suas muletas procurando por coisas para ler – uma pilha de revistas requintadas mais uma cópia do catálogo de £25 da Royal Academy para a atual exibição deles, “The Genius of Rome, 1592-1623″, um presente da sua amiga estudante.

Entramos no carro com o empresário, um médico, um guarda-costas e Shmuley, uma hora antes de termos que estar em Oxford para o jantar. Michael colocou o livro de arte sobre o seu colo, na parte de trás do carro, onde ele sentou comigo e o médico e conversou sobre arte renascentista. Ele explicou que Diana Ross tinha ensinado muito a ele sobre arte, mas que também seu pai era um pintor talentoso.

Foi o rabino Shmuley que sugeriu que Michael telefonasse ao pai em Las Vegas. “Você está fazendo um discurso o perdoando. Acho que agora é a hora, Michael”. Michael pensou na idéia em silêncio durante todo o caminho a Hammersmith, quando de repente ele pediu o telefone celular mais próximo e ligou. “Joseph”, ele disse, enquanto andávamos pela hora do rush de Londres. “Sou eu, Michael. Estou em Londres. Estou bem, quebrei o pé e dói muito, mas eu queria que você soubesse que estou a caminho da Universidade de Oxford para fazer um discurso, e você é mencionado nele…não, não, não se preocupe, é bem positivo…claro…como você está?…hum hum…claro, claro que vou. Eu te amo, papai. Tchau”. Depois de dizer isso, ele ficou olhando pela janela durante um longo tempo. “Você sabe”, ele disse para todos nós, radiante, “É a primeira vez que eu digo isso. Não consigo acreditar”. Shmuley deu um abraço apertado e o cumprimentou. Michael continuou a ler.

Foi uma viagem feliz, apesar do tráfego. Michael reclamou que todos os CDs que seu empresário havia escolhido eram muito barulhentos. Em certo ponto, houve silêncio, e eu soltei uma daquelas piadas que você gostaria de não ter feito. “Está ficando chato agora”, eu disse. “Eu acho que deveríamos cantar. Alguém aqui pode cantar?”. Normalmente, fazer piadas sobre celebridades não é muito sensato, mas a atmosfera estava tão alegre e leve que eu não pude evitar. Para meu delírio, Michael teve a generosidade de gargalhar.

Michael começou a entrar em pânico à medida que nos atrasávamos cada vez mais. Ele queria ligar para todo mundo que ele tinha atrapalhado por estar atrasado. Para uma estrela que não precisa se preocupar, é difícil não ficar surpreso com sua solicitude.

O discurso de Michael foi impressionante. Sabíamos que os estudantes, jornais e TV ficaram cativados, mas eu queria saber qual era a reação de Trevor Beattie, o criativo guru da propaganda, que estava na lotada câmara de debates victoriana, com suas estátuas de Asquith e Gladstone. Beattie é provavelmente o mais conhecido homem da propaganda no Reino Unido, e já trabalhou em comerciais para a UNICEF com Mandela, e com todo mundo, desde Muhammad Ali a Tony Blair, cujos comerciais para a TV para a próxima campanha eleitoral ele acabou de fazer. Beattie, em outras palavras, sabe um pouco sobre apresentações. “O que eu vi hoje à noite confirma o que sempre acreditei sobre Michael”, ele disse. “Todas essas teorias sobre ele tentar virar branco vão para o espaço. Eu acredito que o seu ponto alto é não se parecer com o pai em nada e, naquela noite, ele matou o fantasma de Joseph e pôde recomeçar. Isso é o que acho triste em tudo até agora, todo mundo fica concentrado em coisas como sua aparência e excentricidades, e se esquecem da sua instabilidade pessoal. Ele fez uma coisa brilhante, com óbvia sinceridade. Eu não posso o admirar ainda mais”.

Fomos para um incrível, enorme, chique jantar para 40 pessoas no Blenheim Palace, onde fiquei impressionado de ver Richard E. Grant, uma estrela de Hollywood, se perguntando como cumprimentar Michael. “Assim…o que tem que fazer? Você finge o conhecer e diz oi, e se apresenta? Eu não tenho certeza”.

E no próximo dia veio o extravagante casamento de Uri Gller. Michael estava atrasado de novo (mais problemas com o pé, exacerbados quando ele tropeçou sobre o próprio – acredite ou não – em um restaurante em Marylebone). As pessoas ficavam com pena, especialmente pela esposa de Uri, Hanna, mas então Michael teve que cancelar também uma viagem de helicóptero para a casa de George Harrison. Harrison, ele me contou, é o Beatle do qual ele é mais próximo.

Minha filha de 11 anos trocou um aperto de mão com Michael e disse sobre ele: “Não tão assustador quanto nas fotos, bem bonito, na verdade”. E me pediram para dançar debaixo da tenda do casamento com Uri, Shmuley e David Blane, o mágico americano, e com o homem da canção-e-dança número 1 do mundo, Michael Jackson, sentado em uma cadeira a alguns passos de mim, batendo palmas. Percebendo meus movimentos de hipopótamo acompanhando o ritmo, o Rei do Pop ficou me olhando. Eu não espero ser contratado para o seu próximo vídeo tão cedo. Ele, por outro lado, parecia feliz, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros.

(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 459734950001870181



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Mensagem por Danisinha Qui 14 Jun 2012 - 17:31

quanto mais leio sobre esse homem, mais me surpreendo. Adooooro quando as pessoas falam dele com carinho.
Perfeito flor, amei o post.
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Mensagem por sissi Sáb 16 Jun 2012 - 17:13

Revista Veja, 20 de outubro de 1993.
Por Virginie Leite

Michael Jackson arrebata o público no palco e provoca histeria fora dele

A maior estrela da música pop mundial, Michael Jackson, é mesmo um terremoto – no palco e fora dele. Foi o que constataram os 70.000 brasileiros que assistiram à estréia de seu show Dangerous, na sexta-feira passada no estádio do Morumbi, em São Paulo, e os que apenas acompanharam pelos jornais as peripécias do cantor no país. No palco, Michael Jackson é tão energético que faz Mick Jagger parecer um cantor de bolero.

Troca de roupas dezenas de vezes, sua a ponto de perder mais de 4 quilos em cada apresentação e arrebata a platéia com seus truques e requebros. Longe do microfone, enlouquece a escala Richter mesmo que, ao contrário de Madonna, fuja das festas e badalações. No Brasil, por onde passou espalhou um rastro de engarrafamentos, aglomerações, delírio de fãs e até acidentes. Alheio à histeria que provoca, Jackson gastou a maior parte de seu tempo em São Paulo brincando – no quarto do hotel e em parques de diversões, sempre acompanhado por crianças.

Planejado nos mínimos detalhes, o show de Michael Jackson nem por isso deixa de ser vulcânico. Isso se deve, em parte, à coreografia do cantor, feita de gestos intermitentes, paradas bruscas no meio das músicas às quais se seguem novas acrobacias em ritmo alucinante. Essas explosões repentinas de Jackson levam o público ao delírio. O cantor, que não costuma comunicar-se com a platéia durante as apresentações, abriu uma exceção na estréia brasileira e tentou falar algumas palavras em português. Jackson não conseguiu pronunciar nada além de gemidos ininteligíveis, a multidão não entendeu bulhufas, mas mesmo assim ficou histérica. Parte da alta voltagem do show se deve à tecnologia, sempre de última geração – o que faz com que em cada show de Michael Jackson haja um avanço sobre os anteriores. A teatralização, no palco, das letras das músicas – o que faz com que o cantor apareça, por exemplo, vestido de gângster na música Smooth Criminal, que trata do assunto – é outro truque que torna o show de Jackson um espetáculo empolgante.


SEM SOCORRO – Fora do palco, a presença do megastar, que desembarcou em São Paulo na quarta-feira passada, causou enorme alvoroço e culminou com um acidente provocado por um dos furgões da comitiva dele na saída de uma tumultuada e meteórica visita à fábrica de brinquedos Estrela, na quinta-feira. Irritado com a multidão que se aglomerava dentro e fora da fábrica, o astro resolveu bater em retirada. O comboio saiu em alta velocidade e o furgão azul que levava um grupo de amigos do cantor atropelou dois adolescentes e um cinegrafistado SBT. O entourage não se abalou com o acidente e foi embora sem prestar socorro às vítimas. Apenas um dos acidentados se machucou com alguma gravidade. O menino Márcio Alberto de Paula, 15 anos, fraturou o fêmur. Sua irmã, Renata Eliane de Paula, 14, e o cinegrafista do SBT, André Copazzio, sofreram apenas escoriações leves. A família do menino foi procurada por um advogado de Michael Jackson que se ofereceu para pagar todas as despesas médicas, dar um kit completo de discos e camisetas do cantor, além de brinquedos. Convidou Márcio e a irmã, de uma família de classe média de São Paulo, para assistir ao show do local reservado aos deficientes físicos e ainda acenou com a possibilidade de o menino conhecer a apresentadora Xuxa. “Se eles não pagarem tudo o que prometeram, eu os processo”, ameaça Geni de Paula, mãe das crianças.

Acidentes e histeria pontuaram os raros momentos em que Jackson deixou o hotel. No percurso do aeroporto até a cidade, um dos batedores da Polícia Militar que acompanhava a comitiva do cantor foi derrubado de sua moto por fãs ensandecidos que tentavam ver a caravana mais de perto. Outro acidente aconteceu com o clone capixaba do cantor, Romildo dos Santos, 21 anos, que gosta de ser chamado de Billy Jackson e se vangloria de ser o “sósia oficial” do astro no Brasil. O falso Jackson, que ganhou 7.000 dólares para promover os shows do original, resolveu render uma homenagem ao megastar. Tentou imitar a maquiagem sanguinolenta do videoclipe Thriller, vestiu-se a caráter e alugou uma limusine para acompanhar o cortejo de Michael Jackson. Resultado: bateu com a limusine num poste e os dois clone mirins que viajaram com ele sofreram ferimentos leves.

ARRASTÃO – A maior parte do tempo, no entanto, o cantor passou mesmo no hotel. Para incrementar a suíte presidencial em que ficou instalado, que ocupa um andar inteiro e equivale a catorze apartamentos comuns, tratou de pedir aos seus assessores que comprassem uma barraca de camping para quatro pessoas e quatro lanternas para brincar com os filhos de seus convidados, que o acompanham ao longo da turnê. Cansado de brincar dentro do quarto, mandou fechar o parque de diversões Playcenter na noite de quarta-feira. Lá, o cantor, que tem 35 anos, esbaldou-se das 8 e meia da noite até as 11 horas como se tivesse a mesma idade dos meninos e meninas com quem passeou de mãos dadas no parque. Andou de tobogã, roda-gigante e montanha-russa. Depois da maratona, sentiu sede e bebeu um enorme copo de Coca-Cola. Lembrete: o patrocinador de sua turnê é a Pepsi.

“Ele trabalha desde os 5 anos e não teve infância. Está vivendo essa fase agora”, diz Bob Jones, vice-presidente da MJJ Produções, a empresa do cantor. Michael Jackson pode se comportar como uma criança, mas na hora de cuidar de seus interesses é bem adulto. Como faz em todos os países quando existem ingressos encalhados na bilheteria, o cantor programou um passeio na quinta-feira com o objetivo de causar frenesi e liquidar os 22.000 tíquetes restantes para o show de estréia. Cogitou visitar um hospital infantil, mas resolveu adiar o passeio. Depois, marcou um encontro com o prefeito Paulo Maluf, que lhe daria as chaves da cidade. Desistiu em cima da hora, quando descobriu que Maluf não tinha concedido até aquele momento as isenções de impostos prometidas para o seu show. Mesmo com o fracasso das duas empreitadas, a estréia de Jackson teve público de final de campeonato. Com seu talento e esquisitices, o cantor não precisou fazer muito para virar noticia e provocar um arrastão por onde passa.


fonte:http://falandodemichaeljackson.wordpress.com/2012/06/05/o-rei-esteve-aqui/
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Mensagem por ket-mj Dom 17 Jun 2012 - 22:41

Sissi parabéns pelas postagens!
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Mensagem por sissi Seg 18 Jun 2012 - 8:19

ket-mj escreveu:Sissi parabéns pelas postagens!


Obrigada amore.
Quem bom que estão
lendo, faço tudo com
muito carinho!
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Mensagem por Eliandra Qua 20 Jun 2012 - 20:20

Muito interessante, Sissi. Adorei todas as curiosidades, apesar de não estar convicta de que são verdade, mas se forem...

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Mensagem por sissi Qua 20 Jun 2012 - 20:21

Eis uma coisa que nunca saberemos... se as coisas que nos dizem sobre Michael é verdade.
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Mensagem por Eliandra Qua 20 Jun 2012 - 20:22

Muito interessante, Sissi. Adorei todas as curiosidades, apesar de não estar convicta de que são verdade, mas se forem, além de muito gentil... (News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 967745 ... ele era bem safadinho! (News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 74463

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Mensagem por ket-mj Qui 21 Jun 2012 - 0:17

Adoro essas coisas de Michael, principalmente agora que sofri uma perda irreparável.
Perdi uma pasta exclusiva de Michael com inúmeros documentários, e excelentes e várias curiosidades.
Eram tantas que nem sei relacionar quais exatamente eram...
Estou arrasada, tentando reerguer, mas será difícil repor essa perda. Aff
Obrigada por postar
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Mensagem por sissi Qui 21 Jun 2012 - 21:31

ket-mj escreveu:Adoro essas coisas de Michael, principalmente agora que sofri uma perda irreparável.
Perdi uma pasta exclusiva de Michael com inúmeros documentários, e excelentes e várias curiosidades.
Eram tantas que nem sei relacionar quais exatamente eram...
Estou arrasada, tentando reerguer, mas será difícil repor essa perda. Aff
Obrigada por postar


Que pena amore!! Espero que consiga recuperar!
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Mensagem por sissi Qui 21 Jun 2012 - 21:35

(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Ss090807mjcareerburnssf



Após o acidente no comercial da PEPSI, enquanto esteve internado no hospital,
Michael aproveitou para visitar e oferecer conforto à outros pascientes, queimados como ele.
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FRASES famosas de MICHAEL JACKSON
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- E eu me lembro de ir para o estúdio gravar e havia um parque do outro lado da rua. Eu olhava todas as crianças brincando e chorava, porque aquilo me deixava triste. Eu tinha que trabalhar no lugar de brincar.
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- Porque eu acho que cada criança 'famosa' sofre durante esse período ? Porque você não é o filho bonito e charmoso que você gostaria de ser. Você começa a crescer, e querem mantê-lo sempre pequeno.
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- Porque eu queria ter um lugar onde eu poderia criar tudo o que eu que nunca tive quando criança ( falando de Neverland ). Então lá, você tem os passeios, você vê os animais e há uma sala de cinema.
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- Porque os pais têm poder sobre as crianças. E as crianças sentem que têm de fazer o que os pais dizem. Mas o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal. E esta é uma criança doce, diferente de seus pais.
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- Antes, de eu machucar uma criança, eu corto meus pulsos.
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- Eu nunca vou parar de ajudar e amar as pessoas da maneira que Jesus disse.
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- As crianças me mostraram, no seu sorriso brincalhão, o divino em todos nós. Esta bondade simples, brilha diretamente de seus corações e só pede para ser vivida.
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- Elizabeth Taylor é linda, bonita, e ela ainda é hoje. Eu sou louco por ela.
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- Todo mundo que me conhece sabe a verdade: que os meus filhos vêm em primeiro lugar na minha vida e que eu nunca iria prejudicar qualquer criança.
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- Tudo o que eu amo está por trás dos portões ( de Necerland ). Temos elefantes, girafas e crocodilos, e todo o tipo de tigres e leões. E - temos ônibus carregados de crianças, que não conseguem ver tantas coisas. Vêm as crianças doentes apenas para se divertir.
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- Eu tenho uma doença de pele, que destrói a pigmentação da minha pele, é algo que eu não posso mudar, OK?
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- Eu só desejo, que eu pudesse entender o meu pai.
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- Eu amo muito a minha família. Eu gostaria de poder vê-los com mais freqüência di quê eu vejo. Mas nós entendemos isso, porque somos uma família famosa e todos nós trabalhamos.
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- Eu lembro uma vez que estávamos nos preparando para ir para a América do Sul e tudo estava embalado no carro pronto para a viajem, e eu me escondi. Estava chorando, porque eu realmente não queria ir, eu queria brincar. Eu não quero ir.
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- Eu já era um veterano, antes de ser um adolescente.
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- Eu vou dizer outra vez que eu nunca, e nunca, prejudiquei uma criança. Enjoa-me que as pessoas têm escrito coisas falsas sobre mim.
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- Eu sou um negro americano, estou orgulhoso da minha raça. Estou orgulhoso de quem eu sou. Eu tenho muito orgulho e dignidade.
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- Estou feliz por estar vivo, estou feliz por ser quem eu sou.
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- Eu sou igual a qualquer pessoa. Eu me corto e eu sangro. E eu me embaraço facilmente.
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- Eu nunca estou satisfeito com nada, eu sou um perfeccionista, isso faz parte de quem eu sou.
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- Eu ajudei a muitos, muitos, muitos filhos, milhares de crianças, filhos de câncer e de leucemia.
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- Se você entra neste mundo sabendo que é amado e deixa este mundo sabendo o mesmo, então tudo o que acontece no meio, pode ser resolvido.
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- É uma mentira completa, porque as pessoas compram esses tablóides ? Não é a verdade, eu estou aqui para dizer. Você sabe, que não se pode julgar uma pessoa, a não ser que você tenha falado com todos - um a um. Eu não me importo que história é, e não vou julgá-los, porque a história é sempre uma mentira.
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- Só porque ele ( tablóide ) é impresso, não significa que seja o 'evangelho'.
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- Vamos sonhar com o amanhã que podemos amar, verdadeiramente com alma, e conhecer o amor como a verdade suprema do coração.
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- Eu e Janet realmente somos duas pessoas diferentes.
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- Minha mãe é maravilhosa. Para mim ela é a perfeição.
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- As pessoas escrevem coisas negativas, porque sentem que é isso o quê vende. Boas notícias para eles, não vende.
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- Por favor, mantenhan uma mente aberta e deixem-me ter o meu dia no tribunal.
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- Os Bee Gees, que são brilhantes, eu adoro música deles.
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- A maior educação para o mundo, será assistir os mestres no trabalho.
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- O sentido da vida está contido em cada expressão única de vida. E ela está presente em uma infinidade de formas e fenômenos que existem em toda a criação.
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- Houve momentos em que eu tive bons momentos com meus irmãos, lutas de almofadas e outras coisas, mas eu estava sempre chorando de solidão.
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- Eles fizeram isso ( acusasão judicial ) para tentar me desmerecer, para tentar tirar o meu orgulho. Mas eu passei por todo o processo com eles. E no final, eu queria que o público soubesse que eu estava bem, mesmo sabendo que eu estava sofrendo.
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- A Brooke, eu sempre gostei dela, e quando eu era mais jovem, eu gostava de Diana Ross. Eu e meus irmãos ficamos com ela por anos e eu nunca disse nada, mas eu sempre tive uma queda por ela.
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- Bem, especialmente agora que eu percebí - que eu fiz meus estudos - que eram de três horas com um tutor e logo depois eu iria para o estúdio gravar, e eu ia gravar por horas e horas até a hora de ir dormir.
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- Bem, você não consegue fazer coisas que outras crianças conseguem fazer, ter amigos e festas de pijama. Não havia nada disso para mim. Eu não tinha amigos, quando eu era pequeno. Meus irmãos eram meus amigos.
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- Quando vejo crianças, vejo a face de Deus. É por isso que eu as amo tanto. Isso é o que eu vejo.
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- Porque você não pode compartilhar sua cama? A coisa mais amorosa que se pode fazer é compartilhar a cama com alguém. É muito charmoso. É muito doce. É o que todo mundo deveria fazer.
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- Wacko Jacko, onde veio isso? De algum tablóide Inglês ? Eles tem que entender que eu tenho um coração e eu tenho sentimentos. Acho que quando você faz isso comigo, não é agradável.
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- Sim, eu tive tantas espinhas, fiquei tão mal porque elas me faziam muito tímido. Eu não costumava nem olhar para mim. Eu escondia meu rosto no escuro, eu não queria nem olhar no espelho e meu pai brincava comigo. Eu odiava isso e eu chorava todos os dias.
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- Você sabe ? Então vamos colocar desta forma: Se todas as pessoas em Hollywood que fizeram cirurgia plástica, saíssem de férias, não haveria uma só pessoa na cidade.
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Fonte - Brayne Quotes
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Mensagem por CecíliaBad Sex 22 Jun 2012 - 11:48

ah amando essas peculiaridades
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Mensagem por sissi Sex 22 Jun 2012 - 14:50

(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Michaeljacksondangerousg




Em 1990, com apenas 32 anos, Michael Jackson já tinha 8 discos de sucesso (considerando só a fase solo) e uma carreira que se extendia por mais de 20 anos.

Era, sem sombra de dúvidas, a mais importante estrela da música pop. Então, o que fazer quando se é o maior popstar do mundo? Bem, se você for Michael Jackson, você fica maior. E mais perigoso.

Lançado no dia 26 de novembro de 1991, "Dangerous" é o primeiro álbum de Michael Jackson desenhado inteiramente para indústria do CD. Até ali, espremido nos cerca de 40 minutos que limitam os dois lados do vinil, o rei do pop tinha feito discos conceitualmente modestos.

Enquanto conteporâneos como Prince exploravam possibilidades bem pretensiosas como o duplo "Sign O' The Times" ou o álbum-filme "Purple Rain", Jackson tinha mantido seus álbuns de estúdio dentro de uma fórmula certeira do pop, 9 ou 10 faixas, mais ou menos 40 minutos, 4 ou 5 singles por lançamento.

O álbum viria para quebrar isso, testando os próprios limites do formato, com seus quase 77 minutos distribuídos em 14 faixas.

Musicalmente, Michael vivia um momento de mudança e pela primeira vez na sua fase adulta trabalhava sem o mentor e produtor Quincy Jones, optando por colaborar com o jovem Teddy Riley.

O produtor faz a transição do som de Michael de 87 para 91 parecer menos abrupta do que parecia, criando grooves que combinavam tanto com a voz e o estilo do cantor, quanto o hip hop mais alto astral que dominava o rádio na época. Mas não foi exatamente fácil e a dupla passou quase um ano e meio no estúdio gravando "Dangerous", o triplo do tempo levado para gravar "Off The Wall", "Thirller" e "Bad".

O sucesso foi estrondoso e "Dangerous" não só se tornou o disco de Michael que vendeu mais rápido (7 milhões de cópias em 2 meses), quando o que fez mais sucesso globalmente, incluindo aí o Brasil, por onde o cantor passou na turnê do álbum. Do trabalho, foram retirados 9 singles.



FONTE - TOPTVZ
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Mensagem por sissi Sex 22 Jun 2012 - 19:23

Mostrando postagens com marcador - Sete razões para amar MJ. Mostrar todas as postagens- Sete razões para amar MJ


- Porque nós amamos Michael Jackson


Um provérbio Ashanti diz: "Se nós chegamosmos tão alto é porque estamos nas costas daqueles que vieram antes de nós." Para muitos dos jovens artistas de hoje, as costas em que eles estavam subindo pertenceu à Michael Jackson. Ele era tudo sobre música, dança, letras e inovação, estabelecendo padrões e normas que muitos artistas têm tentado seguir até que uma próxima grande inovação aconteça. Tem sido à 40 anos o maior de todos, a coisa maior de Michael Jackson, ainda não se concretizou, porque ela acontecerá com a sua eternização.

Mesmo na morte, o mundo ama Michael Jackson e aqui estão algumas razões pelas quais vamos sempre lembrar dele.

1 - Michael Jackson levantou-se do ordinário

Michael Jackson foi o último garoto pobre a realmente fazer história nos anos setenta. Para a geração que veio naquela década, Michael Jackson era como o garoto vizinho, que se tornou uma estrela. Ele e sua grande família tiveram uma vida ordinária e pobre na cidade do aço ( Gary ) e virou sua história de cabeça para baixo, transformando-se em um sonho extraordinário como um conto de fadas, enquanto o mundo inteiro assistiu, aplaudiu e acompanhou cada movimento durante as próximas quatro décadas.

2 - Michael Jackson rompeu a barreira racial na MTV

Na década de 80, a MTV foi a casa do vídeo da música pop. MTV era toda feita sobre a música branca: The Rolling Stones e Devo, Cynbi Lauper e Rod Stewart, mas mesmo com uma ampla diversidade de talentos musicais, era praticamente impossível para um Americano Africano negro, pertencer a essa corte.

Michael Jackson quebrou a barreira da cor MTV em grande forma e estilo, com sucessos inacreditáveis através de clipes como "Beat It", "Billy Jean" e "Thriller", todos sucessos que ajudaram a pavimentar o caminho para a diversidade em todo o mundo.

3 - Michael Jackson estabeleceu um padrão novo de vídeo com "Thriller"

Não só MJ abriu o caminho da MTV dando oportunidade para as pessoas de cor, ele atingiu esse objetivo de uma maneira grande. "Michael Jackson's Thriller", fez a sua estréia na MTV como o primeiro vídeo de estilo completo com um enredo, como filme com créditos, e a poética do rap, parecendo um filme de matinê de sábado- sendo o melhor de todos os tempos. Com 13 minutos de duração - "Thriller" foi um filme lançado pela Columbia Pictures, dirigido por Jon Landis, com Quincy Jones como produtor. Era um vídeo inovador que estabeleceu normas de um novo formato de vídeo da música - para jovens artistas em todos os lugares do mundo.

4 - O Show Cartoon Jackson 5ive

Quantas pessoas tiveram suas vidas imortalizadas em uma série de desenhos animados? Michael Jackson fez um desenho animado chamado "The Jackson 5ive". O show foi produzido por Rankin / Bass Productions e Motown. Ele estrelou como Michael Jackson mesmo e seus irmãos Marlon, Jackie, Tito e Jermaine. A série de desenhos animados Jackson5ive funcionou no ABC 1971-1973. Milhões de crianças, hoje adultas, cresceram cantanso MJ e assistindo o desenho pela TV, em mais de 50 países no mundo.

5 - A jaqueta de couro vermelho e luva de lantejoulas

Se você executar uma busca rápida do Yahoo "Michael Jackson Red Leather Jacket"- não se surpreenda ao ver um retorno zippy de mais de 2 milhões de resultados. Embora muitos tenham feito sua ascensão à fama, vestindo uma jaqueta de couro vermelha com a assinatura MJ e a luva branca com lantejoulas, ele não foi o único a obter sucesso absoluto e a criar a Michael Jackson febre.

Na década de 80, o estilo Michael Jackson -luva e casaco vermelho - estavam por toda parte, e tal como outros estilos anteriores de vestuário são destinados a fazer, a história da moda está se repetindo. A morte de Michael Jackson gerou um surto novo de couro vermelho e a febre da luva branca com lantejoulas. Embora desta vez eles estão servindo como tributo ao ídolo.

6 - Sua dança Smooth Moves

Quem não tentou executar um movimento de dança de Michael Jackson? Sua coreografia original é muito imitada, mas raramente repetida com perfeição, o que não significa que muitas pessoas não tenham tentado. Há décadas, uma centena de 'pop stars' trabalham duro para
tornarem-se a próxima grande estrela, ou imitadores de Michael Jackson dançando na rua para lembrar sua morte. Dançarinos continuam a imitar seus gestos, que desafiam a gravidade, mas movem-se sabendo que não poderão nunca serem iguais ao rei do pop.
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a7 - Aquela voz de Michael Jackson

Tem sido 30 anos desde "I'll Be There" escalou as paradas, com a voz deMichael Jackson oferecendo uma canção de amor simples evocando memórias de partir o coração. Para muitos, ele é a voz identificada como a de uma eterna criança se tornando uma estrela, alguns ainda se lembram da letra e cantam junto, como faziam há 30 anos.

A voz de Michael Jackson sempre provocou a paixão, o amor ou a alegria lúdica. Seu timbre e tom únicos mudaram pouco ao longo dos anos, tendo uma qualidade igual seja gemendo ou e um rosnado animal, sempre perfeito. Ele mesmo desenvolveu um grão funky, anos mais tarde, mas sua voz sempre faziam as pessoas pararem e ouvirem .... e às vezes dizerem - "Uau, eu amo Michael Jackson."
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Fonte - Associate D Content ( USA )
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(News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 Empty Re: (News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael

Mensagem por Eliandra Sex 22 Jun 2012 - 19:36

Que pena, Ket-mj. Tomara que você consiga refazer a sua pasta, com maior qualidade e quantidade, se possível. (News)Curiosidade e depoimentos sobre Michael - Página 5 917882

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